domingo, 16 de outubro de 2011

Mensagem de Gilbran

Caros alunos,
abaixo esta mensagem que Gilbran solicitou que fosse postada. É um "resumão" da aula que tivemos no Horto escrito por ele. Abraços.

Pessoal,
Aí está um pequeno resumo da aula no Horto Dois Irmãos,par aqueles que não puderam comparecer ou aqueles que quiserem relembrar...
Inicialmente o Professor Marccus Alves pechinchou para podermos entrar e deu certo,...Humm queremos aprender o segredo,rsrsrs...
E ao entrarmos nos deparamos com uma placa que dava uma pequena introdução sobre a área preservada do horto …
“O Parque Estadual Dois Irmãos tem uma área de 384,42 hectares, sendo 14 hectares ocupados pelo Zoológico do Recife. A reserva do Parque, considerada uma das maiores áreas de Mata Atlântica de Pernambuco, proporciona aos visitantes conhecer o ecossistema, suas plantas e seus animais nativos, como preguiças, sagüis, quatis, capivaras, além de uma enorme variedade de pássaros”... e em seguida fomos orientados sobre algumas planta nativas e exóticas introduzidas na nossa flora como uma espécie de ornamentação (Planta exótica,figura 1).
Figura 1
Seguindo nossa trajetória, o professor falou que mesmo com a presenta antrópica muito ativa ainda era muito comum a presença de plantas pioneiras que em sua natureza são bastante resistentes e diversificadas nos clímax florestais (Rubiaceae,Myrtaceae,Melastomataceae,entre outras plantas pioneiras, figura 2),foi comentado sobre as Lianas,conhecidas popularmente como cipós, e é claro...o Tarzan foi citado (figura 3).
Figura 2 Figura 3
A Melastomataceae,citada a cima, é uma família botânica com cerca de 5000 espécies. Tem distribuição subtropical e tropical, é representada principalmente pelo gênero Tibouchina, conhecido popularmente no Brasil como quaresmeira e manacá, o qual é muito usado no paisagismo em geral (figura 4).
Outra família que foi muito comentada e “cheirada” foi a família da Piperacae, uma planta fácil de ser reconhecida,eu a reconheci pela sua inflorescência bastante característica por sinal (figura 5 e 6).
Figura 4 Figura 5 Figura 6
Espere o que é isso verde no caule parecendo um tapete? Ah,foi observado briófitas no local e líquens também (figura 7).
O motivo de termos esses indivíduos a amostra foi citado por muitos que o ambiente era bastante úmido e despoluído, legal,não?!
(Figura 7)
Alguns alunos encontraram galha está é uma estrutura que se origina em determinado órgão de uma planta, no nosso caso vimos em folhas, através dos tecidos, é uma espécie de reação da planta a agentes externos como por exemplo insetos. A planta inibi o desenvolvimento ou modificação citológica e/ou histoquímica em resposta ao ataque de organismos indutores. São estruturas às vezes comparadas a tumores (figura ao lado). E daí começou a busca da caça Mina, no qual Tathyane e Mayara a encontrou. Minas, estes seriam espécies de caminhos feito pela larva de alguns insetos nas folhas,no qual apresenta desvios por causa de algumas estruturas duras como o esclerênquima,por exemplo .
Pronto, saindo um pouco do “portão” do Zoo, começamos a ter um show de aula em relação ao bambu – figura 8, que é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Vimos que o seu caule é lenhoso,mas que apresentava estruturas como os nós e os entrenós, rizomas (que são uma espécie de caules subterrâneos e raízes escoras ou adventíceas,além das bainhas presentes(figura 9 e 10).
Figura 8 Figura 9 Figura 10
Vamos falar um pouco sobre as Epífitas e Hemi – epífitas bastante presentes e realçando a beleza do cenário florestal representados pelos os membros das famílias Bromeliaceae e Orchidaceae,porém tivemos a presença de representantes da família da Cactaceae e Araceae, epífita e hemi - epífita respectivamente (figura 11 e 12, respectivamente).
Figura 11 Figura 12
Entre os bambus também tinha uma espécie de epífita no qual o professor Marccus chamou de Velame, que é a estrutura das raízes de plantas epífitas com raízes branca – acizentado, sendo elas holo – epífita ou epífita verdadeira (figura ao lado). O interessante é que os bambus não são encurvados nem possuem nada que essas plantas pudessem escorar porém as suas raízes se entrelaçam a estrutura escorregadia dos nós e entrenós.
Um pouco mais distante dos bambus encontramos a família da Ninpheaceae que tem como principal espécie representante a vitória – régia modificando o cenário aquático dos açudes do Horto ( figura 13 e 14).
Figura 13 Figura 14
Neste mesmo cenário com a visão mais para o outro lado da margem do açude estavam plantas da família da Palmaceae representadas pelas espécies Mauritia flexuosa, Buriti e Euterpe oleracea,Açaí (figura 15 e 16, respectivamente).
Figura 15 Figura 16
Perto das serpentes existe duas árvores bastante interessantes que são as Pandanaceae sendo Monocotiledôneas com características de raízes escoras, glândulas de sal, Lenticelas – estruturas de troca gasosa nas raízes e troncos (família dos manguezais) e as Euphorbiaceae representadas pela seringueira – com o látex, sendo uma das suas principais características principalmente comercial (figura 17 e 18).
Figura 17 Figura 18
O professor Marccus Alves ressaltou uma coisa bem interessante sobre as Fabaceae que por todos os lados se encontravam, eram predominantes em boa parte do horto e da mata Atlântica (figura19 e 20),essas plantas apresentam algumas características bastante peculiar como por serem recompostas, alternadas, folhas opostas e algumas apresentarem nectários extraflorais (figura 21).
Figura 19 Figura 20 Figura 21
E neste mesmo local de apresentação das Fabaceae vimos o quanto a mata Atlântica pode ser fechada com alguns sub bosques (figura 22). E também conhecemos os Ingás que tem sua inflorescência noturna e sendo polinizado principalmente por morcegos nectantes; Nectário extra floral ( figura 23 e 24).
Figura 22 Figura 23 Figura 24
Uma plantinha que me chamou atenção foi a Jurubeba da família das Solanaceae com sua flor peculiar e frutos com anteras porecidas e frutos repletos de “pózinhos” (figura 25,26 e 27).
Figura 25 Figura 26 Figura 27
Por último ele falou da Lecitidáceas que são bastante abundantes no bioma amazônico, está é a família da castanha – do – Pará (figura 28).
Bom Eu espero que esse material possa ajudar alguém,pois foi ótimo para mim poder relembrar a aula!
Bons estudos “_”
Escrito por Gilbran
e postado por Marccus a seu pedido.

4 comentários:

  1. Minas não são "espécies de caminhos" feito pela larva de alguns insetos nas folhas, elas são caminhos deixados pelas larvas. Elas se alimentam de tecidos moles (Parênquima por exemplo) e deixam esses caminhos. Outra coisa, o nome da família da Vitória-régia é Nymphaeaceae e não "Ninpheaceae". E gostaria de saber onde se encontram as figuras citadas para que eu possa acompanhar a explanação?

    ResponderExcluir
  2. Para quem não foi ao Horto o resumo está ótimo...
    Boa iniciativa!

    ResponderExcluir