segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Discussão 2

O relato da professora Jerusa aponta para a mudança de posicionamento dos professores a partir  das queixas-lamento pela situação do ensino público e particular por questionamentos mais objetivos em torno de problemas também objetivos.

Em direção similar os autores ressaltam que a ensinagem passa por aquilo que gera satisfação, amarra e envolve.

E como você se percebe como educador e como receceptor (aluno) no processo de formação e qualificação vivenciado na universidade?

Perceba que existe o viés como aluno e outro como educador ... as percepções são iguais??

16 comentários:

  1. Cassia Cibelle:

    Inicialmente ficava intrigada sobre essa relação tão próxima entre em um momento ser aluno e no outro ser professora. No entanto, percebo que essas questões estão juntas, muitas vezes me vejo como aluna sendo preparada e buscando mais para levar aos meus alunos. Os momento na universidade é um instante para se debater sobre temática e dúvidas que muitas vezes surgem em sala de aula, que nos inquietam e que precisamos de vozes mais experientes para nos mostrar o melhor caminho e como resolver certas questões. Na apresentação dos objetivos da pesquisada, Jerusa, chamou-me a atenção quando ela relata que não busca a fórmula do sucesso, mas os melhores caminhos para as práticas de ensino e aprendizagem. Nesse momento, precisamos conhecer a realidade do lugar de ensino que estamos inseridos, para que assim, possamos desenvolver o melhor trabalho. Também não podemos fazer distinção de público, entre o privado e o estatal, mas nos dedicar da melhor forma possível, mesmo compreendendo as diferenças de recursos das duas realidades.

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  2. Acredito que não devemos nos entregar as dificuldades das escolas públicas, encontraremos muitos profissionais desmotivados mas nem por isso devemos segui-los.O prazer de aprender dever vir dos próprios alunos.Nós temos a chance de fazer diferente , inovar,trazer práticas simples e do dia-a-dia deles.
    Me vejo como professora que posso transformar uma aula monótona em divertida, mantendo o foco no planejamento e no aprendizado.

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  3. Enquanto aluna, primeiramente todo mundo pensa que na universidade especialmente no curso de licenciatura você vai aprender a dar uma aula, que vai aprender a fazer planejamentos, ter uma boa didática e metodologias, aprender todo o bê-a-ba, mas no caminho a gente percebe que obtemos direcionamentos, alternativas e cada um segue da forma como desejar. Cada um vai exercer a sua profissão de acordo com suas experiências vividas intensamente às vezes prazerosa outras frustrante, mas só com esse dia-a-dia que se vai ter aprendizado suficiente para a evolução da profissão.
    Enquanto educadora escuto frequentemente essas queixas-lamentações dos meus colegas de profissão. O fato é que a classe está totalmente desestimulada devido a falta de interesse dos educandos, não só no ensino público e no privado também. Tive a experiência de ensinar nos dois tipos de ensino, na parte estrutural há grande diferenças, mas quanto a questão comportamental não existe quase divergências. Em ambos os educandos não se interessam pelos estudos, alguns ainda prestam atenção. O problema do ensino público é o sistema de ensino e a precariedade da escola. E o privado há tantas alternativas de aulas inovadoras fugindo do padrão tradicional, mas muitos dos educandos preferem o ensino tradicional, isso frustra o professor no qual o educando não quer sair do quadro branco e livro didático.

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  4. Acredito que todos os que estão envolvidos no processo de educação, seja como professor ou aluno, deseja uma educação que "gera satisfação, amarra e envolve", no entanto, nem sempre estamos preocupados de fato com isso. Seja pelo cansaço, seja pela pressão do próprio sistema de ensino ou por falta de motivação própria, acabamos difamando a educação como algo monótono, chao e estritamente obrigatório.
    Como educador, me sinto na obrigação de mostrar aos meus alunos que aprender pode ser divertido, que eles podem "gostar de aprender". No entanto, como aluno, me sinto na obrigação de colaborar com o professor e no mínimo me esforçar.
    A aprendizagem é um processo que exige disposição de ambas as partes. O grande problema é se continuarmos culpando um ao outro (o professor culpa o aluno pelo fracasso na aprendizagem, enquanto a aluno culpa o professor). Nossa oportunidade no curso de Licenciatura é poder estar nas duas posições e, se houver disposição começar uma (ainda que pequena) mudança na educação.

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  5. Como aluna, você desde antes, pensa que a faculdade é um "mundo" diferente, não é mais o ensino médio nem a chamada "brincadeira de criança" realmente ao entrar todos os boatos são verdadeiros mas dentro do curso de licenciatura como aluna aprendi com vários professores que a noite não se tem aula, que o curso é discriminado, e dentro de vários outros fatores, pensei que seríamos bem mais preparados para que veríamos lá fora, mas nem as cadeiras de Licenciatura do CE, muitas vezes nos ensinam a teoria, a idealizar diante de tantos problemas, e ainda nós quando em situação de alunos nem paramos para questionar aquele professor que nos passa fácil. Mas como professora é pensar que embora haja tantos problemas é sempre ensinar da melhor forma, o objetivo muda, as percepções são sempre diferentes.

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  6. bem,o que observo e que este processo de formação e qualificação que a universidade me disponibiliza esta criando uma estrutura bem mais organizada agora,quando estamos mais proximos de terminamos o curso.
    infelizmente durante o trajetoria academica me deparei com alguns professores que não sabiam trabalhar com alunos de licenciatura,cabendo então ao aluno receber aquela informação e ser bastante criativo pra adapta-lá em uma sala de aula.
    no lugar de aluna entendo que quanto mais informação melhor,porem creio que como licenciada em biologia devemos ter maiores inspiraçoes alem de bases cientificas e fisiologicas pra trabalhar.
    como educadora procuro sempre inovar com os alunos,jogos,dinamicas de grupo,aulas ao ar livre quando possivel.desenhos animados,e tudo aquilo que for disponivel na escola sabendo que a maioria dessa inovação foi adquirida com a pratica em sala de aula.

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  7. E ai pessoal?? onde estão os comentários???? vamos colocar esta cabeça para ferver ... estou no aguardo!

    Até agora apenas Vinicius, Thais, Wanessa e Cassia se manifestaram. Vamos agitar este fórum de discussão, pois afinal a professora Jerusa merece .... é pra lá de especialissima!

    Cuidado para não desviar da temática da discussão que deve ser fazendo um link entre o que entendemos e pensamnos e o estudo d ecaso da professora Jerusa.


    Marccus

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  8. Como aluna percebo que o incentivo de criar aulas mais dinamicas, com questionamentos para resolver em grupo são medidas pouco adotadas pelo professores. Sendo mais facil elaborar aulas "prontas" com slides.(Fingindo que está dando aula e nos alunos fingindo que estamos aprendendo) Como professora não sei falar muito, visto que não faço Licenciatura,porem acho que por não gostar do estilo de aula prontas, tentaria levar algo pra gerar curiosidade, aulas com praticas para aflorar o desejo de aprender.

    NAthalya Dryelly

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  9. Carolina Jucá

    Entramos na faculdade e achamos que vamos aprender a dar aula,porém logo percebemos que esta não é a realidade,ao contrário vivemos algumas experiências que nos desestimulam,porém até esses fatos devem se revertidos de forma positiva no sentido de não reproduzirmos os mesmos‘erros’ com nossos alunos. Como Jerusa traz não há uma fórmula, existe um caminho a ser construído que é formado aos poucos e deve ser adaptado de acordo com as necessidades específicas, creio que o educador deva ser um tanto que versátil atendendo as necessidade do aluno independente se ele é da rede pública ou privada.

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  10. realmente entramos na universidade achando que vamos aprender tudo e sair de lá preparados para as salas de aulas, porém a realidade se mostra bem diferente.
    Enquanto aluna confesso que estou meio frustrada com algumas aulas mas também serviu para enxergar o tipo de profissional que não quero ser. Esse sentimento de frustração não quero em meus alunos.

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  11. Enquanto aluna, reconheço que sou pouco pesquisadora, e pelo que li no texto vejo que isso é muito prejudicial para minha futura carreira docente. Como vou instigar meus alunos se eu mesma não o faço?! Gostei muito do texto porque a partir dele vi as minhas falhas.E,a partir dele vi também as falhas dentro do nosso curso de graduação. Visto que, anteriormente a essa disciplina, só tive trabalho de reflexão nas cadeiras de educação e mesmo assim muito precariamente.
    Infelizmente ainda não atuo como educadora mas acredito que não conseguiria ainda formar "o prático reflexivo, aquele que investiga e constrói conhecimentos a partir da própria prática".

    Nathália Viégas

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  12. Enquanto aluna, reconheço que sou pouco pesquisadora, e pelo que li no texto vejo que isso é muito prejudicial para minha futura carreira docente. Como vou instigar meus alunos se eu mesma não o faço?! Gostei muito do texto porque a partir dele vi as minhas falhas.E,a partir dele vi também as falhas dentro do nosso curso de graduação. Visto que, anteriormente a essa disciplina, só tive trabalho de reflexão nas cadeiras de educação e mesmo assim muito precariamente.
    Infelizmente ainda não atuo como educadora mas acredito que não conseguiria ainda formar "o prático reflexivo, aquele que investiga e constrói conhecimentos a partir da própria prática".

    Nathália Viégas

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  13. Bom como aluna acho que em termo de UNIVERSIDADE temos muito ainda no que EVOLUIR, ainda vivemos numa contradição muito grande (em alguns caso não quero generalizar) de argumentos do tipo:- Não podemos investir tanto em pesquisa com os alunos de licenciatura por eles não ter um privilegio em carga horária mais extensa!
    -Pessoal, se virem para fazer uma demonstração super espetacular, totalmente fora do comum, de como poderia realizar uma aula com determinado assunto.
    O que dá pra perceber é que de uma certa forma o aluno de licenciatura é restringido a determinadas "Oportunidades" que poderiam ser aproveitadas diretamente na formação profissional de professor e a outra questão é que nos deparamos com algumas situações que não disponibilizam nenhum ou meros subsídios pra que agente possa desenvolver melhor nossos próprios métodos de ensino. Acho que temos uma grande problemática: Alunos que ingressam em cursos de licenciatura sem terem a mínima vontade de ensinar e professores que precisam se preparar para integrar a didática em suas aulas como meio propagador de metodologias.
    Tratando da escola publica não podemos omitir as grandes dificuldades da realidade, contudo a não valorização do profissional de educação acho que é uma das principais. Somos atuais ou futuros professores e estamos no momento compartilhando dessa realidade seja como professor, seja como aluno, afinal são esses dois personagens que são os mais envolvidos. Ainda assim acredito e respeito muito a profissão de ser professor, acho que esse papel de educador é de muita responsabilidade e que devemos colocar outros preceitos como a ética,além do capital.

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  14. Acredito que temos diversas realidades diferentes da nossa e para convivermos é preciso saber vivê-las em particular,a escola pública nos ensina a viver as desmotivações,por mais que sejam pessoais entre os professores da rede,devem ser superadas e até mesmo dribladas.Façamos diferentes,melhoremos nossas criatividades e mãos a obra!

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  15. evoluir ... este é um verbo ótimo. todos nós podemos e devemos avançar e construir novas idéias e conceitos é de fundamental importância para o educador.

    parabéns pelos comentários.

    Marccus

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  16. Nossa, tarefa difícil. Pensar em educação é lembrar de nós mesmos. Compomos o sistema, viramos números, ainda bem que alguns professores fazem questão de chamarmos pelo nome.
    Recentemente, tive impressão que a pressão pelo curto tempo e as muitas atividades tornam o ensino superior chato. Serei mais clara, às vezes, não temos tempo para amar. Na disciplina de Geologia, achei muito conteúdo, tava sem animo algum para estudar, e odiando. Daí, lapidei o peso que havia em mim, e foquei numa foto de rocha. Eu disse comigo: eu amo isso, essa rocha é linda, que processo metamórfico sublime. Gente, independente do peso, da pressão, eu escolhi o curso de Ciências Biológicas porque amo. E acordei que devo defender isso. Modificando-me, transformarei aqueles que estão inseridos no mesmo contexto.

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