segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Atividade 1

Ciência na Escola & Escola na Ciência

Transportar o conhecimento científico para a sala de aula pode parecer fácil mas requer uma boa dose de preparo por parte do educador.
 
Transformar a linguagem técnica em uma linguagem acessível aos estudantes das diferentes séries/anos é a meta principal.
 
Decodificar, desconstruir e reconstruir pode ser parte integrante (e fundamental) do processo para que seja bem sucedido.
 
Mas o que entendemos como bem sucedido quando tratamos da "Ciência na Escola & Escola na Ciência" ???
 
Ferramentas existem ... e muitas! Você se sente preparado para utilizá-las?
 
O objetivo desta atividade é permitir o desenvolvimento de ideias, questionamentos e debates com base nas referências indicadas para leitura assim como demais artigos relacionados a temática. (OBS. referências enviadas por email!).
 
Agregue aqui seus comentários! Discuta com os colegas! Desenvolva idéias!
 

59 comentários:

  1. Hoje em dia está ficando cada vez mais claro as inúmeras ferramentas que temos para levar a ciência para a escola.
    Mas muitas vezes apenas reproduzimos ciência e acredito que isso não é construir um conhecimento ou processo, e sim apenas repetir uma determinada serie de procedimentos.
    Também acho que para que o professor\tutor esteja preparado para usar estas ferramentas, ele deve dominar as mesmas.
    Particulamente ainda não me sinto preparado com determinados temas, e acho que ainda não estou pronto para usar estas ferramentas, mas cada dia que vou para a sala de aula (como professor), ou cada dia que preparo uma aula\pesquiso, vou tomando conhecimento destas.
    Abraço e ótimo tópico para discussão.

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  2. Tiago e demais,

    Concordo, em parte com você.

    Obviamente o educador precisa conhecer, ao menos em parte, a ferramenta de trabalaho escolhida.
    Porém, nos dias atuais é praticamente impossível dominá-las.. atualizações continuas, novas tecnologias e etc .. podem tornar o trabalho do educador extenuante com essa etapa!

    Alguns meses atras por exemplo, participei de um treinamento para o uso de "quadro-negro/lousa" eletrônico. Pode ser uma ferramenta fantástica se bem empregada ... mas confesso que o treinamento não foi o suficiente para me deixar confortável em usar essa ferramenta.
    O que fazer então? Não usá-la pq não domino o suficiente ou simplesmente me aventutar e introduzir essa ferramenta e gradativamente atingir a minha zona de conforto com ela?

    Acho que isso é parte do cerne de nossa discussão, pois uma grande barreira na via "Escola-Ciência-Escola" é o fato de que o professor se sente por vezes inseguro com temas acadêmicos e avesso a experi^encias inovadoras como a transversalidade (quando realmente ocorre).
    O exerc'icio das ideias com a exposicao de Margarete Mee pode ser um otimo "brain storm"!

    abracos

    Marccus

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  3. O professor ele deve adequar suas atividades de acordo com a situação sócio-cultural da turma, ou, seja, se meus alunos são de uma área localizada na zona rural e eu sei que não há acesso à internet, devo procurar realizar atividades/experiências de acordo com suas ferramentas; e uma das alternativas seria desenvolver um projeto em que os alunos recolhessem óleo já utilizado pela comunidade e com a ajuda do professor fabricassem barras de sabão para depois serem distribuídas ou ( dependendo da quantidade de óleo) fossem vendidos para que gerassem renda para a escola e com isso fosse investido em outros projetos.

    Com relação a exposição de arte como a de Margarete Mee, uma ótima dica de atividade seria:
    Cada aluno deveria escolher uma obra( espécie de planta) e descrever algumas características importantes, como por exemplo:
    -cores
    -Onde ela é encontrada ( já que suas obras foram feitas através de expedições pela Floresta Amazônica e também pela Caatinga pernambucana)
    - Se está extinção
    ... Enfim, um relato sobre aquela espécie... Sem Falar que lá tem 2 monitores para que os alunos possam tirar todas as dúvidas.

    Essas atividades lúdicas são de grande importância para o aprendizado dos alunos!

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  4. professor nada esta chegando ao meu email....porque?

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  5. Girlanny e demais,

    Acho a inclusão de atividades lúdicas fundamental em qualquer nível de aprendizado (da pré-escola a pós-graduação).
    A visita a exposição sugerida por exemplo, é uma atividade lúdica e distinta do tradicional "quadro-giz-livro" amplamente empregado (ou hoje em parte substituído pelo super "atual"/moderno" tratado como "power point-xerox-pdf").

    Despertar a imaginação, permite ultrapassar os limites do conteúdo.
    Aprender requer estímulo e ensinar requer idéias!

    Alguns pensadores sugerem que a escola deve servir à vida e não exclusivamente ser dedicada à avalanche de conteúdos unicamente descritivos e de memorização.

    A ida a um museu de ciências (no recife temos o espaço ciência, jardim botânico, horto dois irmãos, entre outras opções menos divulgadas)pode ser uma experiência a ser levada por toda a vida!

    Por exemplo:
    1. Quantas vezes você como estudante e futuro educador visitou algum espaço como os acima citados?
    2.Então, qual a primeira memória desses espaços que vem a sua cabeça?
    3.Você acha que experiências como a visita a esses espaços podem despertar a pessoa sobre a diversidade de vida em nosso planeta e questões importantes sobre o nosso papel como educador e cidadão?

    são tantas boas perguntas a serem discutidas..... o que você acha?
    e a ideia de um jornal produzido pelos alunos? isso poderia despertar novos interesses ou agregar temáticas e outros profissionais da escola?

    abraços
    Marccus

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Realmente!!

      A ideia de um jornal é muito interessante. Inclusive na minha extensão teve um momento em que eles tbm confeccionaram um jornal e foi bastante proveitoso pra ele, para a escola e também para a comunidade, pois ficaram sabendo de algumas atividades desenvolvidas na escola fazendo com que os pais tivessem mais estímulos de enviá-los a escola.
      Eu ameeiii o jornal quando ficou pronto!!

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    3. Olá professor,
      sobre as perguntas a respeito da visita à algum espaço (museu, zoológico,exposições, etc).
      Durante minha graduação já visitei alguns zoológicos como o horto e outros, fui a alguma exposições, mas ainda não tive a oportunidade de ir ao espaço ciência.
      A primeira memória que vem a minha mente sobre estes espaços (museu) é sobre a vida primitiva (após ver fósseis, pinturas, esculturas, etc).

      Após a recente visita que fiz a um museu, fiquei completamente interessado e fascinado com o "poder" de conhecimento que estes ambientes podem trazer ao aluno (seja do ensino fundamental, médio ou superior).
      Já levei uma turma (a qual ministrei aula) para uma aula expositiva no horto e foi bem proveitosa e estigante.
      Mas como relatei a cima, esta última visita abriu minha mente de certa forma e hoje valorizo e apoio muito uma aula nestes ambientes..
      Seja museu, zoológico, exposições, jardim botânico e afins.
      Abraço

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Acho que a aula prática para o ensino de ciências é um motivador ao aluno, eles acabam se interessando mais pelo assunto e aprendem melhor o assunto, as vezes o esquema igual da sala de aula é cansativo e não atrativo ao aluno.

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  8. Girlanny, Thiago e demais,

    De fato, repetir na aula prática o modelo da aula teórica pode ser ainda mais cansativo e menos estimulante.

    Varia de tema para tema, de professor para professor e de aluno para aluno!

    A motivação para um jornal pode ser incrivel ... e com toda certeza despertar muitos interesses entre alunos, demais professores e principalmnente dos pais que sao elementos fundamentais no processo de ensino-aprendizagem.

    Qual a opinião de vocês em relação a proposta do jornal elaborado a partir da visita ao museu apresentada no artigo enviado por email?

    Marccus

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  9. A proposta do jornal foi bastante interessante em relação a incentivar o interesse do aluno sobre determinado assunto, já que o mesmo é o redator, é ele quem precisa acumular o máximo de informações possíveis, é ele quem deve ir atrás do conhecimento, aprofundar-se o máximo que puder. Quando o chegar o momento de expor, ele terá o conhecimento necessário para passar aos demais.
    Achei a iniciativa bastante produtiva.

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  10. eu acredito que a construçao de um jornal estimula o enteresse do aluno , em busca de informação. por isso concordo com essa ideia, e o museu seria um instrumento essencial de conhecimento que poderia ser posto nesse jornal

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  11. O que você usaria como idéias inovadoras?primeiramente eu adorei a ideia do jornal e muito legal...eu acho que um jornal relacionado ao o horto de dois irmaos ficaria interessante na aula de ciencia,,talvez um catalogo com nomes.habitos e entre outras coisas sobres os animais ou até mesmo sobre as plantas

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  12. em relação ao 2 artigo foi uma atitude muita boa da professora estimular os seus alunos a pesquisa e acima de tudo despertar o interesse deles por um assunto tão importante do nosso contidiano.

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  13. Lais, Andreza e demais,

    De fato, um jornal pode despertar e estimular a busca por informações a partir de uma temática. Imagine o que poderia resultar de material interessante e curiosidades sobre o Horto Dois Irmãos....

    Mas como direcionar o aluno na construção de um jornal? Tiago, em um dos comentários dessa atividade, destacou a necessidade de domininio da ferramenta. Nesse caso, precisariamos ser editores e conhecedores profundos d esoftwares relacionados a editoração ou sera quye poderíamos ter uma visão mais transversal e agregar outros educadores com habilidades distintas?
    Como seria isso??

    Marccus

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  14. profeesor em relaçoes aos animais seria um pouco mas facil pois eles tem identificação e asplantas ja nao tem

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  15. professor, acho que as ferramentes são muitas para o aprendizado a tecnologia está aí pra ser usada e "abusada" mas , não basta te-las mas saber como usa-las de forma a serem bem compreendidas. A idéia de um jornal para alunos de 5ª serie faz com que eles despertem um interesse maior pelo assunto e os leva a um aprofundamento em suas pesquisas que não ficam só nas virtuais ou presenciais em sala de aula com o educador eles tem a curiosidade e o interesse de querer pegar, manusear fazendo com que esses alunos queiram e gostem ,quando se tem a possibilidade, de aulas extra-classe como visitas a museus e jardim botanicos por exemplo, onde tudo que possa lhes passar conhecimento e informação são melhor compreendidos(forma ludica) não esquecendo que a figura do professor é importante para que se possa dar uma orientação e esclarecimento a esses alunos.

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  16. Acho fundamental o uso das aulas extra classe para repassar ciências para os alunos, como citado em comentários anteriores o fato de visita a museus, jardins botânicos e outros espaços educativos é muito importante para ajudar o aluno a vivenciar algo novo que até muitos nunca tiveram a oportunidade de conhecer e que ao invés de só imaginar ele poderá sentir, tocar olhar de petinho e se encantar com a beleza da natureza, artes e etc.

    Devemos nós novos educadores freqüentar mais lugares como este para que possamos aumentar mais nossa biblioteca de conhecimento, ter mais sugestões e idéias de aulas diferentes que desperte a curiosidade e o interesse de aprendizagem nos alunos .

    E mesmo com todas as dificuldade hoje em dia com as instituições de ensino jogando toda a responsabilidade dos alunos em suas mãos devemos sim ensinar ciências fazendo com que eles interagem com o próprio meio.

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  17. A transformação de uma linguagem técnica em acessível é um desafio para o professor; E também é uma nova metodologia de ensino, pois ao propor o jornal, o professor se afasta um pouco do tradicionalismo, centrado no repasse de conteúdos, e busca despertar no aluno a percepção de mundo. Ao propor aos alunos uma visita ao museu, ele conhecerá o acervo no caso (Margaret Mee), de Bromélias e Orquídeas, seu colorido, floração, raízes... Plantas que compõem a região da caatinga presente na flora brasileira. Os alunos são responsáveis por sua aprendizagem e a elaboração do jornal irá desenvolver a criatividade, imaginação, o trabalhar coletivo e o próprio conhecimento adquirido através de pesquisas em livros, internet ou revistas sobre o estudo em ciências e como confeccionar um jornal. Ao construir um jornal tanto o professor como o aluno deve: Compreender e estudar o texto proposto; Buscar referências como suporte de pesquisa; Comprometimento do aluno com que escrevem ou falam... Etc. é um trabalho em conjunto que poderá envolver além do professor e aluno outros profissionais da escola como também os pais e a comunidade local.

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  18. Eu acredito fielmente que uma aula diferenciada, a utilização de métodos dimâmicos e práticos aumenta o aprendizado dos alunos. Mas também acredito que nós da área da ciências trabalhar com aulas práticas como experimentos e etc não é o suficiente principlamente quando nos deparamos com certos assuntos que fica muito difícil aplicar essas aulas práticas. Por isso idéias como o do jornal apresentada é muito interessante pois os aulos além de aprenderem poderam expor todo seu conhecimento e passa-lo aos demais. Participo de um projeto que conscede aos alunos esse tipo de experiências como: aulas práticas, escursões didáticas, elaboração de trabalhos informativos que tem resultados bastante produtivos

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  19. Maira, Jefferson, Luciana, Kessia e demais,

    algumas considerações sobre suas excelentes postagens:

    1. defendo que o papel do educador é estimular, guiar, direcionar e auxiliar a construcao do conhecimento. sem ele, o caminmho pode ser árido e desgovernado, mas cabe ao aluno a responsabillidade da construcao do seu próprio conhecimento. é como um muro em que cada tijolo deve ser colocado pelo o aluno e o educador deve auxiliá-lo a colocar o cimento para quee esse mudo seja bem construido.

    2. preocupa-me o fato de que muitos educadores e alunos de graduacao das licenciaturas não tem como hábito a atualização e constante busca por conhecimento. ler jornais, revistas, livros, sites, blogs; visitar museus, exposições, etc .. tudo isso fazer parte de um conjunto, que pode parecer abstrato, mas que leva a uma qualificação do profissional como educador e cidadão.
    Como despertar no aluno a curiosidade e a busca pelo conhecimento se o próprio educador não tiver isto em si mesmo?
    Como estimular no aluno a visita a um museu de ciências se o educador nunca teve vontade (estimulo? curiosidade?) para visitar um museu de ciências? em ler um livro?? em fazer uma busca na internet por uma temática interessante?

    Você já teve curiosidade em visitar um museu de ciências?
    Lembrem-se que é muito fácil colocarmo-nos na posição de julgadores dos educadores e de suas práticas pedagógicas ... mas você como estudante de licenciatura, pense&reflita: essas práticas que julgamos pertinentes e válidas ao educador são praticadas por você com regularidade?

    e continuamos nossa boa discussao, reflexão e aprendizado ...............

    Marccus

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  20. O aprendizado se faz a cada instante, dentro e principalmente fora da sala de aula, interagindo diretamente com o meio, é de suma importância a atividade extraclasse, aulas de campo, tais como visitas às exposições, mostras culturais, laboratórios, museus, zoológicos, entre outras, complementando o que foi visto nas aulas ou lido nos livros. Essas atividades fogem da monotonia da sala de aula e permitem que os alunos despertem um lado desbravador, pesquisador, ampliando suas percepções sobre o mundo e contribuindo de maneira positiva para a formação sócio-científico-cultural desses.
    Os artigos montram projetos pedagógicos realizados por professores que visam trabalhar a interdisciplinaridade, fator importantíssimo para uma real compreensão do mundo. Os alunos participam diretamente do desenvolvimento do projeto, discutindo temas, trocando ideias, fazendo parte do processo de construção, planejamento.
    As atividades práticas ajudam aos alunos a desenvolverem diferentes habilidades: observação, comparação, crítica, espírito cooperativo, responsabilidade. Nesse contexto, os alunos não aprendem apenas conteúdos didáticos, como também acrescentam a coletividade em sua formação pessoal.
    Isso deveria acontecer em todas as escolas, de qualquer grau e nível social.

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  21. Danielli e demais,

    fiquei bastante curioso sobre o que seria a formação "sócio-científico-cultural".
    O que você entende por isto?

    marccus

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    1. Bom dia professor, desculpe a demora.
      Formação sócio-científico-cultural seria uma formação onde o aluno fosse capaz de interagir em sociedade,tendo noção dos seus direitos e deveres,discutindo com propriedade temas abordados; participar de forma ativa da cultura local, independente da área que vá seguir,conhecendo e sabendo valorizar aspectos da sua região,e capacidade de questionar um dado e buscar solução para esse questionamento, investigando cientificamente e obtendo resultados. Creio que essas atividades extraclasse, interligando aspectos de biologia com arte, por exemplo, seria importante para esse tipo de formação.

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  22. Olá, professor. Boa noite !

    Com relação ao tema proposto, defendo a tese de que, a ciência implementada na escola deve diferir da ciência em outros seguimentos, existem algumas peculiaridades e adaptações pertinentes ao contexto social e cultural do alunado de cada instituição. Com o início de um projeto de caráter científico na escola, para além da metodologia, é preciso que haja um minucioso estudo sobre a problemática a ser levantada, com a finalidade de oferecer suporte para uma eventual análise investigativa do aluno. Questionamentos ( como : O projeto apresentará viabilidade de execução para o aluno?, a comunidade local e/ou a instituição estará envolvida?, a aplicação metodológica do projeto contribuirá para a ampliação do conhecimento científico do alunado?, o tema do projeto condiz com a realidade local?) devem ser feitos, a fim de relacionar o contexto do trabalho com o do meio. Logo, toda essa questão exige que seja realizado um processo de reflexão das ações!

    A ideia de promover visitas a museus é inovadora e aplicável, porém, acredito que seja apenas uma das ferramentas que contribuam para a formação educativa complementar do aluno. Esse tipo de espaço de divulgação científica viabiliza o trabalho interdisciplinar e proporciona aos alunos - sob devida orientação – um contato mais superficial e menos prático, quando comparado a uma aula em laboratório, por exemplo. Logo, necessita-se de algo a mais! Penso que, essas ferramentas funcionam como peças de um quebra-cabeça, possuindo valores individuais, e quando acopladas de maneira adequada, apresentam o resultado previsto.

    Obs: Postarei em breve a minha opinião sobre as obras de Margarete Mee.

    Até a próxima

    Fábio Coutinho

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  23. bom, como estamos falando de arte traduzido para a biologia, eu estimularia o aprendizado artistico voltado para o assunto que propus a ministrar, por exemplo: sugeria que apresentassem seus trabalhos em forma de musica( no ritmo tradicional pra valorizar a cultura do Nordeste), poesia ou literatura de cordel.
    Eu acho que sim, que haveria uma transversalidade.entendo a arte como uma ferrementa eficaz para uma melhor fixação do conteudo proposto. Atividades fora de sala de aula são importantes, explorar outros espaços, na minha opinião,tambem ajuda na fixação do conteudo.

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  24. O lugar comum, o cotidiano, as mesmas atividades se repetindo dia após dia, colocam o cerebro no vulgarmete conhecido "piloto automático". Sabe-se que é possível produzir uma melhor atividade cerebral, e consecutivamente uma melhor aprendizagem, se nos expormos a estimulos diferentes(músicas de estilos variados, lugares e atividade fora da rotina). Novos métodos pedagogicos são excelentes ferramentas para alcançar tal objetivo. Nessa perspectiva o jornal seria uma excelete iniciativa para trazer a aprendizagem de maneira mais abrangente, pois o alunado, precisária despertar novos conceitos para novas produções, exigindo uma maior dedicação e consecutivamente uma maior exposição ao assunto.

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  25. Fabio, Edivaldo, Wagner e demais,

    Ótimas considerações.

    Particularmente gosto a idéia de quebrar com a sensação do piloto-automático. Isso acontece no nosso dia-a-dia e nem mesmo percebemos .. a rotina gradativamente inibe as inovaçoes e reduz a curiosidade tão fundamentais no ensino de ciências.
    se até no namoro ou casamento a rotina é nociva, imagine em algo tão mais complexo como convencer uma criança que estudar pode ser ao menos tão bom e animador como brincar com um game (para ser mais atual!).


    Concordo que as aulas não podem ser reduzidas a atividades inovadoras. Conteúdo é fundamental e esse deve ser direcionado pelo educador. Mas precisamos ser conteudistas?

    E finalmente, gostaria de reforçar algo indicado por Fabio: a ciência implementada na escola precisa ser diferente para que a linguagem atinga seu público e os objetivos sejam atendidos.
    Não esquecer no entanto, que especialmente nos anos/séries do ensino fundamental, a ciência apresentada deve ser estimulante e não cerceadora e permeada do rigor metodológico, que é indispensável na sua vertente acadêmica.
    O estímulo simples ao pensamento científico-construtivo pode ser de grande valor na formação do cidadão.

    Abraços
    Marccus

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  26. Prezados colegas.
    A leitura dos textos me fez concluir que ser professor requer muito mais que conhecimento apreendido, requer também uma visão ampla das necessidades dos alunos. Gostei muito do texto da revista (nova escola), fiquei admirado com a boa percepção da professora Helena, onde ela percebeu que seria infrutífero jogar conteúdos e mais conteúdo afim de que os alunos fixasse de boa vontade o assunto. Ao invés disso ela desenvolveu apetências nos alunos onde os mesmos desenvolveram um conhecimento bastante profícuo.
    Helena não precisou de um comportamento de alto escalão ou uma linguagem especial, ela precisou de uma questão bastante simples, uma única pergunta: Por que morrem tantas pessoas com dengue. Foi o bastante para estimular o apetite por conhecimento, de uma ideia simples ela proliferou um conhecimento bastante prático.
    Ambos os textos mostram uma dinâmica com os alunos, a intenção é fazer com que eles desenvolvam o conhecimento por meio das buscas, pesquisas, análises, observações etc. Isso, como pude observar, gerou bons frutos, talvez porque a dinâmica da construção empolgue muito mais que a rotina monótona de uma sala de aula. Gostei e apoio esse tipo de processo didático, acho que o caminho é esse, processo bem sucedido é quando o caminho da construção torna-se mais importante que o resultado final para não só o crescimento do conhecer, mas também humano.

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  27. Charles e demais,

    parabéns por sua excelente percepção da proposta pedagógica da professora.
    com toda certeza com ótimas idéias e um conhecimento básico da temática é boa parte do que necessitamos para aulas estimulantes.

    pergunta:
    coloque-se no papel da professoa Helena atuando com uma atividade similar ... um belo dia, um dos pais questiona a sua metodologia de ensino com a seguinte afirmação:
    "- Meu filho só faz pesquisa nessa escola! ... Cade o conteúdo do livro? e os questionários para serem respondidos e decorados? ... Assim ele não vai passar no vestibular!"
    O que você responderia aos pais desse aluno?

    Como convencer pais preocupados que existe "conhecimento além dos livros didáticos" ???

    Abraços

    Marccus

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    1. Marccus.
      Sua pergunta foi bastante desafiadora, tomou um bom tempo meu em reflexões escuras, declaro não ter chegado a uma resposta objetiva ou satisfatória, é difícil mudar uma concepção formada há tempos, uma cultura bitolada em reproduzir. No entanto, observando novamente os textos percebi que Helena dá uma ideia significativamente boa de como resolver este entrevo. Ela divulga não só apenas o seu projeto, mas de como ele foi salutar para o desempenho dos alunos, ela mostra que houve um verdadeiro aprendizado, eles não decoraram eles aprenderam, aprenderam a pensar.
      Com isso chego a conclusão de que a solução está na resposta dos alunos pois quando aprendem geram mudanças na sociedade, e vão ser eles a mostrarem a melhor forma didática. Arrisco-me a dizer que instantaneamente só podemos divulgar o sucesso dos alunos como Helena fez, mostrar com os fatos em mãos que uma didática diferente pode gerar melhores frutos. A mudança verdadeira no modo de ver o ensino só se dará com o tempo, como já disse, com a resposta dos alunos. Marccus, confesso que não sou muito criativo em solucionar estas barreiras, peço sua opinião sobre o assunto, talvez você possa iluminar um pouco minha mente.

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  28. Achei muito interessante o projeto desenvolvido pela professora Rosana e acredito que visitas a museus, saídas a exposições, aulas práticas, confecção de jornais, por exemplo, são uma ótima ferramenta para professores trabalharem com seus alunos, por serem bem mais atrativas que um simples aula ministrada em sala de aula e por despertar no aluno maior interesse e curiosidade ao ensino de Ciências. Além disso, o aluno adquire conhecimentos sobre os diferentes assuntos, desperta a criatividade de acordo como o tema será trabalhado, tiram dúvidas, chegam a conclusões e é importante para que o aluno seja atuante, crítico, cooperativo e que aprendam e saibam aplicar aquele conhecimento obtido.

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  29. fica claro que ferramentas tecnológicas auxiliam e muito o aprendizado. Passeios para zoológicos, museus, jardins-botânicos... é de fundamental valor na construção do conhecimento pois estimula à interação, interdisciplinaridade, pensamento critico e novas idéias... como já foi citado em comentários anteriores.

    Tudo que é "novo" é atrativo, gera curiosidade e argúcia.

    Os dois artigos relacionam-se a simples ideias mas com grandes ambições, e é isso que falta atualmente em diversas modalidades de ensino "novas ideias".

    o simples fato de um aluno ir à um zoológico ou um museu não quer dizer que ele terá um aproveitamento melhor que em sala de aula... existem diversos professores com variadas técnicas de ensino que conseguem reproduzir quase que totalmente em uma aula simplesmente teórica um conhecimento pratico. pra isso ele dispõe de ferramentas tecnológicas ou lúdicas. Porém quando estamos dispostos a realizar "algo novo" fora da "rotina" construímos um conhecimento que vamos levar pra vida toda.

    É cientificamente comprovado que nosso cérebro apagas a maior parte das informações repetidas ... então saia da rotina fazendo algo novo!

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  30. Acredito que o processo de Ensino-aprendizagem requer sim aulas dinâmicas e inovadoras e o fato de os alunos se sentirem motivados junto à criação de um jornal ou visita a uma exposição e ou museu de ciência. Na elaboração de um jornal os alunos se sentiram mais motivados pelo fato de ser uma criação deles onde os mesmos que iriam buscar as reportagens e imagens, ficar preocupados com cada detalhe nesse processo de elaboração e em uma exposição e ou visita a um museu eles iriam encarar como uma aula, sendo o conteúdo abordado mais real e não só iriam ficar presos a uma sala de aula. Tive a oportunidade de levar um grupo de alunos a uma visita o EC- espaço ciências e sinceramente foi gratificante vê a motivação daquelas crianças, elas queriam participar de tudo, de todas as atividades, exceto alguns alunos que não acharam nada de mais por lá e até reclamaram, mas isso foi um ou outro de uma turma de 30 alunos.

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  31. Excelente a iniciativa da professora Helena,pois além de estimular nos alunos o gosto pela ciência, ainda os ajudou a elaborar o primeiro projeto deles, o que será de grande importância para todo o processo educacional dos alunos. Eu participei de uma Ong que nos ajudávamos os alunos a melhorar a qualidade de vida no ambiente escolar deles, através da construção de hortas, elaboração de oficinas sobre meio ambiente, era muito bom também, porém eram muitas as dificuldades encontradas, como gestores totalmente descomprometidos, alunos desmotivados, professores desmotivados enfim varias outras. Ações como está da professora Helena e da Ong em que eu trabalhei são de grande valia pois fazem os alunos entrar em um novo mundo que até então não lhes foi mostrado.

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  32. Ah! Quanto à confecção do jornal, é interessante destacar o trecho em que o autor diz: “Lembramos que a participação dos estudantes não ocorreu somente na visita ao museu e na construção do jornal, mas sim, durante todo o processo de planejamento que antecedeu estas atividades.” Entendi com isso, que a metodologia aplicada nesse projeto foi participativa para os alunos até mesmo antes dela ser definida e implementada,ou seja, os pilares do trabalho originaram-se(supostamente) da subjetividade de cada aluno.

    Até a próxima

    Fábio

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  33. Na minha opinião,tem que se ter ciência na escola, podendo ser com aulas praticas,com interdisciplinas,com aulas fora da escola,qualquer lugar daria pra se ter uma aula dependendo do assunto abordado,em museus,aqui mesmo no nosso estado se tem um lugar muito bom para se dar aulas, espaço ciência,la da para abordar vários assuntos,e ate dentro das escolas podem ser feitas essas aulas,caso tenha um laboratório com algumas coisas básicas,mas isso nas nossas escolas é um pouco difícil,tem escolas que não tem nem laboratório.Essas aulas mais praticas do que teóricas com certeza traria mais facilidade no aprendizado dos alunos.
    Mas também não se pode esquecer que não seria sempre que os educadores sairiam da sala com os alunos,pois tem que se ter a teoria também,teria que saber dosar isso,pois sim não iria virar bagunça,poderia ser feitas nos assuntos mais complicados ou onde a maioria da sala tem dificuldade,isso facilitaria o aprendizado.

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  34. Olá pessoal!

    Vejo que a discussão gerou pontos bastante interessantes para debatermos!
    Bom, cada vez torna-se mais claro que o modelo de educação tradicional ou bancária, onde o aluno não tem uma participação ativa devendo apenas memorizar e repetir tudo o que lhes foi transmitido, a fim de tirar boas notas, não traz resultados positivos na formação do indivíduo como um todo. Na sociedade na qual vivemos é cada vez mais salutar a formação de indivíduos mais humanizados, com pensamento crítico, criativos e atuantes nas comunidades em que vivem, com isso emerge a necessidade de educadores que visem a formação integral destas crianças e jovens.
    Acho de extrema valia o uso de métodos interdisciplinares nas atividades propostas, onde o aluno possa estabelecer pontes com várias disciplinas. O estudo de temas relacionados com a arte (seja artes plásticas, teatro, dança, música, entre outras expressões artísticas), com a literatura, redação (como na confecção de jornais), jogos entre outras modalidades, tornam-se ferramentas interessantes para que o aluno fixe conteúdos e concomitantemente trabalhe outras habilidades inclusive, as interpessoais.
    Levantou-se a questão de que tais métodos acabam não sendo aceitos pelos pais dos estudantes. De fato é difícil fazer com que alguns paradigmas sejam quebrados de maneira repentina, contudo, é preciso que os educadores mostrem, com os resultados adquiridos, que o conteúdo é transmitido e assimilado (de maneira mais consolidada) com o uso de tais metodologias.
    O processo educativo é um caminho repleto de dificuldades, mas, os resultados alcançados, ou os caminhos trilhados com este fim, são engrandecedores e fundamentais para a constituição de uma sociedade composta por seres pensantes e operantes.

    Abraços a todos!

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  35. Colegas,
    Fica bem claro, em meio a esses comentários e experiências próprias, que o emprego de ferramentas como a utilização de vídeos, leitura de revistas, produção textual (como a do jornal, por exemplo), visita a museus, exposições e zoológicos, são de grande relevância para a construção do aprendizado. Acredito que a aquisição do conhecimento se dá por ambas as partes, continuamente, pois tanto os alunos quanto os professores constroem juntos esse conhecimento que transcende as páginas do livro. Essas experiências são tão fecundas que, muitas vezes, superam as expectativas de quem as planeja e de quem as vivencia.
    A proposta do jornal é, realmente, muito boa. Além de fugir da rotina de sala de aula (com a ida ao museu), a elaboração do jornal permite os relacionamentos interpessoais e abrange diversas áreas do conhecimento, e é essa interdisciplinaridade que possibilita ao estudante uma melhor percepção do mundo, tornando-o mais consciente e crítico.
    Ah! Quanto à exposição da vida e obra de Margaret Mee, eu, particularmente, super indico.
    Vão lá, confiram! :D

    Avancemos!

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  36. Olá,
    temos citado muito a idéia de aulas extra classe e bastante interativas, mas acho que devemos sempre ir com calma, pois como o professor citou logo a cima, para muitos pais esse não é o tipo de aula comum, eles ainda estão acostumados com livros e tarefa de casa no caderno, por isso acho que devemos introduzir aos poucos em meio do método tradicional essas aulas diferenciadas para que aos poucos os alunos e a sociedade perceba que esse tipo de aula também é bastante educativa e empolgante, que faz com que o aluno chegue em casa contando histórias de experiências novas vivenciadas.

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  37. Marccus concordo quando colocas que muitos professores não são atualizados; é que existe uma falta de entusiasmo, em procurar novas formas de ensino, e ensinar um determinado conteúdo depende da disponibilidade do professor em se envolver com a aprendizagem dos alunos. Para muitos a forma de repassar o conteúdo (tradicional) é suficiente para que o aluno aprenda; Por outro lado, os alunos também não buscam conhecimento nos meios de comunicação, utilizam-no apenas como diversão. Eu já tive a oportunidade de visitar um museu, só que não o faço com regularidade, mas sei da sua importância como prática pedagógica e pessoal.
    Não podemos esquecer que, é fato, a falta de interesse por parte de alunos e professores em buscar novos conhecimentos; mas a função da docência vem sofrendo atualmente precárias condições de trabalho: salas superlotadas, falta de recursos materiais, desvalorização do profissional e professores sobrecarregados, acarretando na falta de motivação ao trabalho docente. Mudar é um ato de coragem!

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  38. Muitas vezes falta apenas ao aluno entusiasmo pela disciplina e isso sim depende e muito do modo de o professor reger a sua aula e não é pelo fato de ficarem horas em redes sociais, pois até essas podem ser um instrumento pra o professor. Eu acho que o professor Luciana deve usar a tecnologia a seu favor.

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  39. Tarcísio Batista,

    O ensino atual praticado em algumas escolas,já não é o mesmo de antigamente quando o aluno ficava apenas restrito a sala de aula,mas com o avanço da tecnologia e com auxilio dos novos recursos pedagogicos,torna-se evidente que existe uma mudança inserida no ambiente acadêmico.É bem verdade que muitas escolas ainda não experimentaram esse novo método de ensinar,uma metodologia que está agradando a grande parte dos estudantes,pois estimula-os a pensar e não somente a decorar.É com esta nova perspectiva que muitos professores estão usando novos mecanismo de aprendizado,"tirando a restrição do aluno a sala de aula" e proporcionando um moderno meio de estudar,visto que a utilização dos recentes procedimentos estenderá o conhecimento adquirido pelo educando,por isso tanto a Obra de Magarete Mee quanto os jornal estão embutidos neste atual modo de ensinar.

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  40. Em minha opinião, aulas extraclasse só vem a contribuir ainda mais ao conhecimento do novo. Faz com que os alunos, que não são acostumados a ter uma aula diferente, em outro ambiente sintam-se atraídos e interessados em conhecer essa nova tática da aula. Aulas práticas são sempre boas para a complementação do conteúdo já visto em sala, é nessa hora que os alunos descobrem que aquilo visto na aula teórica realmente existe e os deixa fascinados. Sempre é bom mudar o ambiente, mudar os artifícios utilizados, fazer com que cada vez mais seus alunos tornem-se interessados pela sua aula e conteúdos ministrados. Na hora de avaliar se o conteúdo foi absorvido, na minha opinião creio que um resumo feito do visto, é uma boa forma de fazer com que os mesmos tenham o conteúdo e participem de alguma forma da aula.

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  41. Caros

    Importante estar atento (e atualizado!) pois a "nova" sala de aula pode ser o mundo virtual, um museu, um espaço público, o quintal/jardim da escola, uma horta, etc, etc, etc....
    Mas é fundamental que o educador esteja preparado para o processo de ensino-aprendizagem que estará promovendo (ou sendo exigido por escolas e pela sociedade de uma maneira geral. Um fácil exemplo é que o ENEM requer muito mais do que decorar datas e nomes ... alguém ainda lembra das musiquinhas para decorar a tabela periódica dos cursos pré-vestibular??)

    Um caso típico é a confusão (proposital ou não) que alguns educadores e alunos fazem ao tratar atividades enriquecedoras (e que exigem pensamento e ações) como um momento em que terá menos "trabalho". Erradíssimo!

    Atividades com vários vértices de colaboração e que permeiam diferentes temáticas (como pro exemplo um jornal escolar, uma exposição de arte, um site, um blog, etc..) são ainda mais exigentes do que aulas restritas aos livros tanto para os alunos quanto para o educador.

    Percebe-se algumas vezes, que tanto o educador quanto o aluno (nos diferentes níveis - do ensino fundamental ao superior) não estão preparados para atividades que busquem a interdisciplinaridade e a colaboração dos envolvidos através de temáticas e metodologias pouco convencionais.

    Como sugestão de lazer-aprendizado, indico que assistam a um filme antigo porém bastante atual e pertinente a nossa discussão e que encontra-se disponível na internet ou através de aluguel - "Sociedade dos Poetas Mortos".

    Leia o comentário sobre o filme em http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/sociedade-poetas-412776.shtml

    Abraços,

    Marccus Alves

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  42. Desconstruir a cultura que aula deve ser aplicada apenas em sala é um desafio que muitos professores estão adotando, e acredito que seja muito mais enriquecedor e agradável para professor e aluno já que se pode explorar ao mesmo tempo a teoria e prática. Dessa forma o aprendizado torna-se mais leve e de fácil absorção uma vez que é deixado o quadro a um ambiente (museu ,jardim, espaço ciências...) onde o assunto abordado estará palpável e ao alcance dos olhos, ouvidos e mãos, além de deixar o aprendizado mais perto da realidade vivenciada a cada dia e que muitas vezes é passado desapercebido.

    Débora Pereira

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  43. Observo que a construção do conhecimento utilizando-se ferramentas diferentes, como visita a museus, aulas práticas, exposições, confecção de jornal, cordel e outras existentes, pode despertar o interesse do aluno no aprendizado de qualquer matéria e principalmente na de ciências.
    Além de promover a interação, o trabalho em equipe, o aluno terá oportunidade de avaliar se aquela forma proposta trouxe realmente algo novo, capaz de motiva-lo a participar novamente. Os alunos da professora Rosana Helena certamente terão, principalmente quando se depararem com uma proposta similar terão um maior interesse em executa-la, pois sabem da importância da pesquisa para a construção do conhecimento.
    Já o trabalho de elaboração do jornal estimulou à cooperação, a organização, a responsabilidade, apresentando a necessidade de consultar fontes diversas em busca de informações fidedignas para obtenção de um material de qualidade.
    Enfim é um desafio para o profissional da área de educação buscar atualizar-se e desenvolver novos métodos de construção de conhecimento!

    Francisco Lourenço

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  44. as aula extra-classe como visita a museus, jardim botânico,zoologico ..., são enriquecedoras, com também as prática em sala de aula, sem precisar de um laboratório.
    o professor deve perceber as situações da sala de aula de forma parecida com áquela que assumem para os pesquisadores. o professor deve acrescentar ás suas tarefas docentes outras próprias de pesquisadores universitários, no entanto, uma série de dados sobre as ideias dos alunos são necessárias para organizar aulas, traçar hipóteses de trabalho, realizar avaliações e finalmente criar boas condições de aprendizagem para os alunos.

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  45. Eu concordo em relação ao uso das tecnologias em sala de aula .Mas a preocupação esta na formação continuada do professor , como esse professor tem acesso as novas mudanças e como ele consegui trabalhar em sala de aula as praticas didáticas . Enfatizo o uso dos novos notebooks, observei o quanto a comunicação entre o aluno e professor ficou mais difíceis. O emprego desses novos recursos não basta apenas ser introduzido nas a escolas, mas ter um planejamento de como realmente os netebooks devem ser utilizados em sala de aula e como o professor deve porta-se diante a tantas mudanças .Na minha opinião o governo deu ainda mais autonomia aos alunos e nenhum credito ao professores .

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  46. A sala de aula é um espaço de interação, nela alunos e professores devem participar de forma ativa no processo educativo, a elaboração de um jornal é um bom motivador para o aprendizado, porque o aluno não ficará restrito ao ensino tradicional que também é importante desde que o aluno seja crítico em relação ao conteúdo abordado, destaco também a importância de aulas práticas, a ida a museus e zoológicosm ou seja, todo um conjunto de atividade que se complementam no processo de ensino aprendizado.

    Benny Oliveira

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  47. Olá pessoal!!

    Esta discussão agregou pontos bastante interessantes relevantes para nosso debate e formação e profissional. E assim como já foi colocado em comentários anteriores, a ideia de promover ao alunado atividades diferenciada das aulas tradicionais só contribui para a formação do indivíduo como um todo.

    Ferramentas são vastas para a produção de aulas dinâmicas e mais atrativas. Artifícios tecnológicos, laboratórios, visitas a ambientes que permitam complementar aulas teóricas ou até mesmo substituí-la são dentre outras coisas métodos que tornam o aprendizado muito mais produtivo e prazeroso.

    No entanto, inúmeras são as problemáticas que circundam esta forma de produção de saberes. Antes de qualquer coisa, nada será construído se não houver o mínimo de vontade do aluno em aprender. E neste ponto acredito que a participação da famílias na educação de seus filhos é bastante importante e deveria ser mais recorrente. As vezes o professor tem tantas boas ideias para aplicar em sua aula e se ver limitado muitas vezes por falta de verba da escola ou até mesmo problemas diversos com a gestão. Porém, acredito que a busca por outras alternativas e a vontade dar seu melhor faz toda diferença no profissional, pois, o comprometimento do educador com seu trabalho também abarca uma grande parcela no processo educativo.

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  48. Concerteza essas técnicas de ensino são boas, fazer o aluno sair um pouco da teoria e conhecer novos métodos para a aprendizagem é sem dúvida um foco importante para compreensão de determinados assuntos. Isso faz com que o estudante possa interagir mais com os colegas e também com o professor aumentando assimsuas dúvidas e as tirando em sala de aula, aumentando ainda mais o seu conhecimento.

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  49. Lendo o 2° texto, percebi que professora Rosana Helena, utilizou a fabricação de um jornal para mapear os casos de dengue ocorridos na comunidade. Dessa forma os alunos teriam a oportunidade de rever e esclarecer aos demais sobre os riscos que a dengue trás a população. Isso nos mostra que devemos e podemos trabalhar um determinado tema uma ou duas vezes de forma diferente, aguçando assim o interesse dos alunos em realizar coisas novas e fixando o conteúdo trabalhado. Aulas alternativas é sempre novidade para o aluno. Sugiro também utilizar o mesmo tema em forma de música ou cordel; ficaria interessante!

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  50. Bom, o que sei que é mais do que essencial é a implementação de novas técnicas metodológicas, e cabe ao professor avaliar se a mesma é ou não funcional para determinado grupo de alunos. Pois cada grupo tem suas particularidades.
    E o que é muito interessante é a interdisciplinaridade. O cuidado de envolver outras disciplinas com a lecionada, no momento que for adequado. Mostrar ao aluno onde ele pode aplicar o conecimento adquirido e quando.
    Indo á exposição de Margaret Mee, percebi que uma mulher, mesmo tendo trabalhado num jardim Botanico, era essencialmente artista. A qual é de grande importância para a botanica, por seus detalhes fidedignos, e por grande variedade de espécies de plantas e flores desenhadas por ela.
    Com isso eu poderia sugerir que o dinamismo e métodos facultativos pudessem ser utilizados.

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  51. Ciência na escola e escola na ciência.
    Tema bastante filosófico se visto de forma mais ampla.
    Ciência nada mais é que tomar tomar conhecimento de algo, de estudar, de tomar "Ciência de..!"
    No campo vasto de estudos a Ciência é dividia de forma específica para cada área do conhecimento (Ciências biológicas,Ciências da computação, Ciências Políticas e etc.)
    Porém transmitir conhecimento é o desafio de todos os professores, e aprender a ensinar o desafio de todos nós alunos de licenciatura.
    Os alunos precisam entender que cientista não é aquele homenzinho de bata branca e cabelo arrepiado dentro de um laboratório.
    Cientista é aquele que faz ciência, aquele que estuda, aquele que aprende e muitas vezes aquele que ensina.
    Levar a ciência para escola, promover a ciência.
    Eu como aluna de licenciatura em biologia percebi que muitos assuntos precisam ser passados de forma objetiva e clara e para isso se faz necessário o uso muitas vezes da imaginação do aluno, da base de estudos que o aluno tem sobre o assunto e a realidade social que o mesmo traz, já que dar aula de botânica para alunos de uma área rural é diferente do que dar aula para um aluno de cidade. Temos que trazer o aluno para o assunto e nada mais fácil que utilizar sua realidade como estímulo para o estudo.
    Contudo ciência na escola é estimular, é promover o conhecimento científico sobre o objeto de estudo.
    Escola na ciência são os métodos utilizados para que o conhecimento cientifico seja compreendido e repassado.

    *Sobre a pergunta feita no texto inicial.

    Se me sinto pronta para utilizar as ferramentas de ensino.

    Algumas ferramentas até compreendo mas preciso amadurecer mais sobre a utilização das mesmas.
    Interdisciplinaridade, utilização de jogos, filmes, pesquisa de campo, e entre outas.
    Todas essas atividades são ferramentas, mas exige muito que o professor tenha domínio da sala e ao trabalhar a turma o professor tem que saber qual das ferramentas vai ser eficaz para o conhecimento de determinado assunto.

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  52. O estudo de ciências muitas vezes é baseado em apenas pressupostos teóricos, dessa forma a construção do conhecimento pode ser abalada pela forma de interpretação individual de cada aluno. O uso de atividades experimentais é de extrema importância para associação de bases teóricas a realidade, sempre visando questões investigativas buscando desenvolver o senso crítico do discente. O professor tem como papel mediar o desenvolvimento de seus alunos, buscando sempre perguntas, conclusões, suposições, planejamentos com o intuito de elevar a cognição de cada um voltado para a investigação cientifica.

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  53. Sabe-se que não é fácil tornar palatável os conceitos básicos de física, química, matemática e biologia. Acredito na atividade extraclasse como uma maneira complementar de simplificar esses conceitos, com atividades dinâmicas e aplicações práticas desses nas realizações do cotidiano, aproximando a ciência do individuo fazendo com que a enxergue no seu dia a dia.
    Um programa apresentado televisão cultura de São Paulo, O professor, que apesar do nome não tem caráter professoral, tinha publico alvo com faixas de idade entre 10 e 15 anos, contagiou pessoas de todas as faixas pois tinha essa simplicidade de explicar os fenômenos científicos nas atividades realizadas no cotidiano. O com seus alunos, o programa tinha a proposta de Instigar o público a procurar suas próprias respostas, e não apenas conhecer fórmulas e teorias. De uma maneira criativa, as experiências que realizavam não tinha como não despertar a curiosidade dos alunos., como por exemplo ferver água num recipiente de papel e mostrar que este não se queima sobre a chama do fogão, que fazia as crianças vibrarem e aproveitava pra explicar o fenômeno de que a água rouba o calor que a chama transmite à cartolina que, por isso, simplesmente não tem como incendiar. A criança via na ciência, uma maneira de solucionar problemas. Isso mostra onde a ciência pode ser encontrada, seja a espaços voltados a elas, exposições, são todos viáveis. Vivencia-se e aprofunda-se na escola e aplica-se na vida. como afirmam os diretores do programa, a iniciativa de sair pelas praças fazendoo ciência, não iria garantir que as gerações futuras tivessem mais afinidade com as ciências, além de apenas apertar sem saber o que acontece ao aperta-los, mas já é um grande passo nessa direção

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