quarta-feira, 9 de maio de 2012

Atividades para o proximo encontro

Os temas que foram estudados e comentados por parte dos alunos durante a semana são: FLORESTA AMAZONICA e PANTANAL.

Deixaram aqui seus comentarios sobre estes vastissimos temas. Procurando ser informativo e NAO repetitivo em relacao aos comentarios previos dos colegas de turma.

Devido a boa receptividade e informação disponibilizada, a partir de hoje 14 de maio e após a postagem realizada por Raphael para Fl. Amazônica e Andrezza para o Pantanal, a nova temática da pesquisa é: PAMPAS.
No aguardo ....

abracos

36 comentários:

  1. A Amazônia como um todo, é composta por uma série contínua de formações vegetais que são floristicamente bastante distintas. Aponta-se para ocorrência de nove tipos de vegetação da Amazônia, que seriam as principais. Porém as Matas de Terra Firme ocupam cerca de 90% da área total, representando assim um ecossistema mais conspícuo e de maior interesse cientifico. A floresta está num local com solo bastante diverso, e fertilidade variável. As árvores no geral são elevadas, com copas sobrepostas, o que determina um sobreamento permanente do solo; a ciclagem da matéria organiza e dos nutrientes é bem rápida e os processos de sucessão e regeneração são forte e influenciado, pela capacidade da planta desenvolver na sombra. A floresta Amazônica de Terra Firme é um ecossistema que apresenta uma diversidade florística muito elevada, via de regra maior que os demais ecossistemas florestais do mundo. Bem, vemos que a floresta amazônica apresenta um alto nível de diversidade floristica, o que influencia diretamente no interesse de pesquisa cientifica e também, econômico. Uma vez que com a ocorrência de várias espécies, e tendo raras, muitas das são utilizadas para medicamento, tratamentos fitoterápicos além do uso alimentício, ornamental etc. É importante salientar que, essas várias ‘vantagens’ digamos assim, tem que ser bastante cuidadosas, pois o tráfico de muitas espécies ocorre justamente por ter uma alta variedade de funções e poder econômico, o que faz com que muitas das espécies sejam roubadas para algum fim e com isso venha ocorrer uma extinção de alguns locais.

    fonte: http://www.ipef.br/PUBLICACOES/SCIENTIA/nr35/cap02.pdf

    Espero ter contribuído um pouco! Abraços para todos:)

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  2. Boa noite pessoal. Encontrei essas informações no site do IBAMA.

    No Brasil, os ecossistemas amazônicos ocupam uma superfície de 368.989.221 ha, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte dos estados do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. A Amazônia é reconhecida como a maior floresta tropical existente, o equivalente a 1/3 das reservas de florestas tropicais úmidas e o maior banco genético do planeta. Contém 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e um patrimônio mineral não mensurado.
    A grande diversidade geológica, aliada ao relevo diferenciado, resultou na formação das mais variadas classes de solo, sob a influência das grandes temperaturas e precipitações, características do clima equatorial quente superúmido e úmido. Contudo, a fertilidade natural dos solos é baixa, em contraste com a exuberância das florestas ombrófilas (úmidas) que nelas se desenvolvem.
    A floresta Amazônica é um ecossistema auto-sustentável. Ou seja, é um sistema que se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Os ecossistemas amazônicos são sorvedouros de carbono, contribuindo para o equilíbrio climático global. Existe um delicado equilíbrio nas relações das populações biológicas que são sensíveis a interferências antrópicas.
    A floresta, apesar de ser a característica mais marcante da Amazônia, não esconde a grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Conseqüentemente, a Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos.
    Os tipos de vegetação que podemos encontrar no Bioma Amazônia são: Campinaranas; Florestas Estacionais Deciduais e Semideciduais; Florestas Ombrófilas Abertas ; Florestas Ombrófilas Densas; Formações Pioneiras; Refúgios Montanos; Savanas Amazônicas

    Matas de Terra Firme: Situadas em terras altas, distantes dos rios, sujeitas a alterações. São formadas por árvores alongadas e finas, apresentando espécies como a castanha-do-pará, o cacaueiro e as palmeiras. Possuem grande quantidade de espécies de madeira de alto valor econômico.

    Matas de Várzea: São próprias das áreas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios. Apresentam maior variedade de espécies. É o habitat da seringueira e das palmáceas.

    Matas de Igapós: Situam-se em áreas baixas, próximas ao leito dos rios, permanecendo inundadas durante quase o ano todo. As árvores são altas, com raízes adaptadas às regiões alagadas. A vitória-régia é muito comum nestas matas.

    http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/tipos.htm
    http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/amazonia.htm

    Até a próxima aula!

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  3. Boa noite pessoal!
    Vai um pequeno resumo sobre o que li,

    A floresta amazônica localiza-se na região Norte do Brasil, ocupando os estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantis, Amapá e Roraima, além da parte norte de Mato Grosso e parte oeste do Maranhão.
    O clima da região amazônica reúne condições propícias ao desenvolvimento de um exuberante bioma do tipo floresta tropical, no qual as precipitações pluviométricas são geralmente superiores a 1.800 mm/ano, e a temperatura é estável no decorrer do ano, situando-se em 25°C e 28°C.
    Na floresta amazônica há diversos estratos, ou andares, formados pelas copas das árvores; o estrato mais alto localiza-se, em geral, entre 30 m e 40 m acima do solo. Entre as árvores de grande porte destaca-se a castanheira-do-pará, cujo tronco pode atingir até 3 m de diâmetro e 50 m de altura. Muitos gêneros de árvores, como Virola e Pterocapus, têm raízes tabulares que fornecem maior apoio ao tronco.
    Uma das árvores mais conhecidas da região amazônica é a seringueira (Hevea brasilienses) , que pode atingir até 30 m de altura, com tronco de mais de 1 m de diâmetro. É do tronco da seringueira que se extrai o látex, a partir do qual é fabricada a borracha natural. Embora a borracha sintética venha sendo cada vez mais utilizada, a exploração da borracha natural ainda é muito importante para a economia da região amazônica.
    A floresta amazônica é rica em plantas epífitas, entres s quais se destacam grandes bromeliácea. Há também epífitas das arácea e begoniáceae, cujas raízes aéreas chegam até o solo, constituindo densas cortinas de cipós.

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  4. Cybelle Vasconcelos9 de maio de 2012 às 21:30

    Boa noitee!! Ai vai algumas informações da floresta amazonica também conhecida cmo pulmão do mundo!

    É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes. Esta é formada pela decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Este rico húmus é matéria essencial para as milhares de espécies de plantas e árvores que se desenvolvem nesta região. Outra característica importante da floresta amazônica é o perfeito equilíbrio do ecossistema. Tudo que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.

    Como as árvores crescem muito juntas uma das outras, as espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta. Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de vegetação não consegue se desenvolver. O mesmo vale para os animais. A grande maioria das espécies desta floresta vive nas árvores e são de pequeno e médio porte. Podemos citar como exemplos de animais típicos da floresta amazônica: macacos, cobras, marsupiais, tucanos, pica-paus, roedores, morcegos entre outros. Os rios que cortam a floresta amazônica (rio amazonas e seus afluentes) são repletos de diversas espécies de peixes.

    O clima que encontramos na região desta floresta é o equatorial, pois ela está situada próxima à linha do equador. Neste tipo de clima, as temperaturas são elevadas e o índice pluviométrico (quantidade de chuvas) também. Num dia típico na floresta amazônica, podemos encontrar muito calor durante o dia com chuvas fortes no final da tarde.

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  5. Carissimas,

    Vcs foram rápidas e eficientes. Parabéns. Já temos bons dados referentes a Floresta Amazônica.
    Que os demais possam ler, aprender e agregar mais informações e curiosidades sobre este bioma que ocupa uma parte imensa do território brasileiro. E só ocorre no Brasil??

    Abraços
    Marccus

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  6. Existem alguns vídeos bem interessantes no youtube sobre as florestas amazônicas é claro que esse documentários falam muito da vida animal existente nesse bioma porém existem algumas imagens bastante interessante,aproveitem!
    http://www.youtube.com/watch?v=cMso-JTsr_0&feature=related
    ou
    http://youtu.be/cMso-JTsr_0

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  7. BOM DIA PESSOAL... ABAIXO ESTA ALGUMAS ENFORMAÇÕES ACERCA DA FLORESTA AMAZÔNICA..


    o Ministério do Meio Ambiente estima que essa floresta possua uma área, atualmente, de quatro milhões de quilômetros quadrado. o bioma Amazônia representa aproximadamente 30% de todas as florestas tropicais remanescentes do mundo e nele se concentra a maioria das florestas tropicais brasileiras. Este bioma, constituído pela floresta tropical entremeada por paisagens de cerrado, ocupa uma área de 7 milhões de km2, distribuídos por nove países: Brasil, França (Guiana Francesa), Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, e Bolívia. No entanto, nada menos do que 60% da área total da Floresta Amazônica na América do Sul estão em território brasileiro.

    A Amazônia é detentora de cerca de um terço da biodiversidade global, diversidade que engloba espécies de pássaros, peixes, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios e flora de múltiplos grupos taxonômicos. Distintos ecossistemas: florestas densas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras

    A Amazônia é também a região do País com maior quantidade de áreas protegidas. Mais de um terço de seu território enquadra-se em um regime de proteção, seja na forma de unidades de conservação, terras indígenas, terras quilombolas ou áreas militares. Vale destacar, no entanto, que o modelo extensivo de exploração de recursos naturais em alguns estados tem por resultado uma pressão de madeireiros ilegais, grileiros, pecuaristas e garimpeiros sobre essas áreas.

    A preocupação com a conservação genética das espécies de árvores da floresta amazônica vem crescendo recentemente devido à rápida eliminação desta comunidade por desmatamento descontrolado, Nos últimos 18 anos a paisagem nativa da bacia amazônica tem sido rápida e radicalmente transformada pelas ações de seres humanos. Com a expansão das rodovias pelo interior e as fronteiras agrícolas, os grandes projetos hidrelétricos os pólos minerais e outras atividades. Atualmente, existe na Amazônia uma gama de paisagens transformada desde as áreas completamente desmatadas, como no leste dos Estados do Pará e Maranhão, até áreas intocadas no interior do Estado do Amazonas.

    http://www.ipef.br/PUBLICACOES/SCIENTIA/nr35/cap03.pdf
    http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/14798.pdf
    http://homolog-w.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=72&idMenu=3642/ministério do meio ambiente.

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  8. Oi gente, já que alguns colegas meus já postaram sobre as características da floresta amazônica, vou postar então o que já tratamos na atividade anterior e achei um site super legal que fala sobre a biodiversidade da amazônia.
    Tratando os pontos como:
    - Amazônia é o maior local de números de espécies de animais e plantas que existe;
    -Flora compreende cerca de 30.000 ssp, que corresponde à 10% das plantas de TODO PLANETA;
    -Os artropodes são os mais bem representados neste bioma;
    - Cerca de 70% das espécies existentes ainda não foram identificadas;
    -Falam das aves, anfíbios, répteis, mamiferos etc
    E fecha com o tema: ameaças à biodiversidade da Amazônia, com o seguinte texto (em resumo):
    "Em nenhum lugar do mundo são derrubadas tantas árvores quanto na Amazônia. Um levantamento da organização não governamental WWF, com base em dados da ONU, mostra que a média de desmatamento na Amazônia brasileira é a maior do mundo, sendo 30% mais intensa que na Indonésia, a segunda colocada no ranking da devastação ambiental.
    Já foram eliminados cerca de 570 mil quilômetros de florestas na região uma área equivalente à superfície da França, e a média anual dos últimos sete anos é da ordem de 17,6 mil quilômetros quadrados. Entretanto, a situação pode ser ainda mais grave."
    Triste, isso! Saber que um patrimônio nosso, está sendo destruído e por "nós" mesmo.. até quando o homem vai entender que dinheiro não se come??? quando a última árvore tiver caido? ou quando o último rio tiver secado? ou quando o último peixe for pesacado?? ATÉ QUANDO????????

    Quem quiser mais informações, sobre números de ssp que encontramos aproximadamente lá e comparado com o mundo e etc acessem o site:
    http://marte.museu-goeldi.br/marcioayres/index.php?option=com_content&view=article&id=10&Itemid=11

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  9. Bom noite pessoal!\

    Pelo que vir o pessoal já escreveu bastante sobre o tema,e agora o que fazer?Opa resolvir,vou colocar aqui um pouco do que lir sobre a historia da Floresta Amazonica,segue abaixo.


    Segundo os registros arqueológicos, data de 10.000 a.C.
    Quando ocorreu a conquista dos colonizadores europeus, no século XVI, estima-se que alguns milhões de índios viviam na região. A ocupação da Amazônia pelos europeus iniciou-se por volta de 1540, porém, até o final da II Guerra Mundial, a presença humana na região quase não trouxe modificações à cobertura vegetal original. Hoje, aproximadamente, 10 milhões de pessoas habitam a região, numa densidade de dois habitantes/km2. Estima-se que 1,5 milhão de pessoas vive na floresta.
    O uso e a ocupação do solo da Amazônia são caracterizados pelo extrativismo vegetal e animal – incluindo a extração da madeira – pela pecuária, por madeireiras e pela agricultura de subsistência, bem como pelo cultivo de espécies vegetais arbustivo-arbóreas. A produção de grãos recobre parcelas contínuas expressivas. A mineração e o garimpo (atividades pontuais) e a infra-estrutura regional (atividades pontuais e lineares) também são responsáveis pela alteração dos ecossistemas naturais. Nos arredores de núcleos urbanos e áreas de ocupação mais antigas, uma boa parte das terras, outrora desmatadas, encontra-se recoberta ora por capoeiras ora por florestas nativas nos seus vários estágios de crescimento e regeneração. Estima-se que 15% da Amazônia já foi desmatada.

    http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/ocupacao.htm

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  10. exclente!

    que tal agora deixarmos para os demais alunos um outro tema???

    Então, a partir desta última postagem feita por Raphael e hoje 12 de maio as 8:00h, para os demais, a sugestão de pesquisa passa a ter como tema: o PANTANAL.

    Com isto, conheceremos um outro ambiente que é incluído na lista de biomas brasileiros pelo MMA.

    Abraços, ótima pesquisa e um excelente final de semana.
    Marccus

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  11. O Pantanal é um dos ecossistemas mais ricos do Brasil e se estende pelos territórios do Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. O clima do Pantanal é úmido, quente no verão e seco e frio na época do inverno.
    O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais. Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada etc. Nesta região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.

    Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte.

    As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.

    Bom fim de semana a todos!

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  12. Pantanal “a maior planície de inundação contínua do planeta”: é patrimônio nacional pela Constituição Federal de 1988 e, é declarado Reserva da Biosfera e Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura), está presente em dois estados brasileiros, Mato Grosso (40,3%km²) e Mato Grosso do Sul (59,7%Km²), ocupa uma área de aproximadamente 150 km². Estende-se pela Bolívia, Paraguai, sendo denominda lá como Chaco. Apresenta altitudes variando de 80 a 150 metros sobre o nível do mar e relevo plano. Seus ecossistemas são caracterizados por cerrados e cerradões , campos inundáveis e ambientes aquáticos, com lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes. A vegetação fica próxima à região amazônica e do cerrado e faz com que o pantanal apresente algumas formações vegetais próximas às da Amazônia, como as que aparecem em terrenos alagados, e outras parecidas com as do cerrado, como nos campos não inundados ou nas matas de galeria. Apresenta, também, solos predominantemente arenosos, que tem limitações à lavoura. Nas planícies pantaneiras sobressaem solos inférteis em áreas úmidas e planossolos. Já nos planaltos há também solos com diversas limitações à agricultura, sobretudo à fertilidade, topografia ou escassez de água. A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Com milhares de espécies catalogadas, entre as aves tem-se como representante os tuiuiús como a ave símbolo do Pantanal, de mamíferos tem-se a onça-pintada, nas espécies de peixes o pacu e entre os répteis o jacaré. A ocupação da região, de acordo com pesquisas arqueológicas, se deu há, aproximadamente, dez mil anos por grupos indígenas. E a adequação de atividades econômicas ao Pantanal surgiu do processo de conquista e aniquilamento desses índios por sertanistas. Foi possível implantar a pecuária na planície inundável, que se tornaria a única economia estável e permanente até os nossos dias.

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  13. gente, achei esse documentário no youtube sobre o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense. Acho que vai ajudar a fixar o assunto tbm :)
    Abraços!
    Rebeca Melo

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  14. gente, faltou eu colocar o link aqui, desculpem! hahaha aí vai ele!
    http://www.youtube.com/watch?v=hqS33IVxjc8

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  15. Boa noite Pessoas!

    Como já foi postado pelos nossos coleguinhas, região A região pantaneira possui uma das biodiversidades mais ricas do planeta.

    O pantanal possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações dominam, mas que ficam secas durante o inverno, ocorrem vegetações como a palmeira carandá e o paratudal.

    A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira: imensas áreas são cobertas por batume, plantas flutuantes como o aguapé e a salvinia. Essas plantas são carregadas pelas águas dos rios e juntas formam verdadeiras ilhas verdes, que na região recebem o nome de camalotes. Há ainda no Pantanal áreas com mata densa e sombria. Em torno das margens mais elevadas dos rios ocorre a palmeira acuri, que forma uma floresta de galerias com outras árvores, como o pau-de-novato, a embaúba, o genipapo e as figueiras.

    REFERÊNCIA

    360graus.terra.com.br/ecoturismo/default.aspdid=12483&action=geral ·

    ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/abelhas/apicultura%3A_uma_alternativa_economic...

    Att:Geane

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  16. Olá pessoal! Vou enfatizar mais sobre as principais atividades econômicas desenvolvidas na planície pantaneira são a pecuária, a pesca, o turismo, a extração de minérios e em menor escala, mas crescendo, a agricultura.
    Pecuária
    Tradicionalmente está condicionada aos pulsos de inundação e sazonalidade do regime das águas. Quando há cheia o gado é retirado para as partes mais altas, voltando nos períodos de baixa. Nos últimos anos há indicações de mudanças preocupantes com a introdução de práticas como a substituição de pastagens nativas por espécies exóticas, a retirada da vegetação ciliar e o uso de biocidas. O Pantanal do Rio Negro, um dos mais conhecidos no mundo, tem sofrido um processo acelerado de desmatamento.
    Pesca
    O crescente desmatamento na região do Pantanal e no Planalto, com a retirada de matas ciliares e a substituição da vegetação natural por pastagens e culturas de grãos tem afetado negativamente as populações de peixes. Os peixes, entre outras funções, atuam como dispersores de sementes e constituem a alimentação básica para muitos componentes da fauna. Nos períodos de seca a mortalidade dos peixes aumenta: as populações são obrigadas a concentrarem-se nas lagoas e canais permanentes, constituindo presas fácies para aves e outros animais, além de ficarem ainda mais suscetíveis à pressão da pesca.
    Turismo
    Na última década, a atividade turística cresceu muito e melhorou a infra-estrutura e aperfeiçoou os serviços, especialmente para o turismo ecológico, rural e de pesca, com importante desenvolvimento para o artesanato. No entanto, paralelos a esse crescimento, surgiram alguns problemas do ponto de vista ecológico devido à falta de políticas sustentáveis, como a venda de iscas coletadas do ambiente natural de forma indiscriminada nas temporadas de pesca. A grande maioria dos turistas que procuram o Pantanal é formada de pescadores amadores, mas o ecoturismo já atrai o visitante pelas belezas naturais da região e pela tradição cultural.
    Mineração
    Outra atividade importante é a mineração. São explorados o ferro, o manganês e o calcário no Pantanal sul, e ouro e diamante no Pantanal norte. A mineração encontra-se em dois complexos na periferia do Pantanal: Maciços do Urucum e de Cuiabá-Cáceres. No Urucum, município de Corumbá, situa-se uma das maiores jazidas de manganês da América Latina, com mais de 100 bilhões de toneladas; e as de ferro estão estimadas em 2 bilhões de toneladas. Todo manganês é extraído de minas subterrâneas e o ferro de mina a céu aberto. As atividades de mineração subterrâneas podem afetar os lençóis freáticos que abastecem rios, córregos e poços, contaminando a água
    Agricultura
    A agricultura é praticada no Pantanal, embora tenha pouca expressão como atividade econômica. Isto ocorre devido ao alagamento sazonal das planícies e dos solos pobres das áreas mais altas.
    A cultura do arroz foi tradicionalmente utilizada para reformar as pastagens ou para abertura de áreas, em especial para a soja. Hoje, a soja é um dos produtos que está expandido sua área cultivada na Bacia do Alto Paraguai.

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    Respostas
    1. Boa tarde!

      Eu li um artigo sobre a Fitogeografia do Pantanal e destaquei alguns trechos.

      A riqueza de plantas no Pantanal é estimada em ca. 2.000 espécies de fanerógamas, incluindo 200
      exóticas, sendo leguminosas e gramíneas as principais famílias, as quais perfazem quase ¼ da flora.
      Aproximadamente 1000 espécies, ou mais da metade, são terrestres herbáceas (Pott 2003). A origem da
      flora do Pantanal vinha sendo atribuída à influência de Cerrado, Amazônia, Mata Atlântica e Chaco, sem
      o devido levantamento de espécies. A distribuição das plantas, entretanto, não é homogênea, por exemplo,
      os elementos do Cerrado são mais prevalentes na parte leste, enquanto plantas amazônicas ocorrem
      junto aos rios e em partes baixas, principalmente no oeste. A influência do Chaco é restrita ao sudoeste
      do Pantanal... As 350 principais plantas lenhosas do Pantanal foram agrupadas em contingentes fitogeográficos e alguns
      grupos combinados que não são exclusivos de um único bioma, segundo bibliografia (Prance & Schaller,
      1982; Ratter et al., 1988; Pott & Pott, 1994, 1997, 1999; Jardim et al., 2003; Oliveira Filho et al., 2006;
      Pennington et al., 2006; Ratter et al. 2006; Spichiger et al., 2006). Exceto para Cerrado, Floresta
      Estacional, Chaco e Amazônia, a maioria das espécies lenhosas não é exclusiva de um único bioma, mas
      com distribuição em duas ou mais províncias biogeográficas, o que significa que no Pantanal predomina ampla amplitude ecológica. A influência da Mata Atlântica é freqüentemente mencionada sem base em coleta, mas as espécies que
      alcançam o Pantanal também são comuns a outros biomas. Ainda, existem contingentes menores, como da Caatinga (Acacia paniculata, Eugenia tapacumensis,
      Tillandsia loliacea, T. streptocarpa, Zizyphus joazeiro), das quais ocorrem representantes adicionais em
      morros rochosos na borda da planície, como barrigudas (Ceiba) e Commiphora leptophloeos, e onde há
      mais endemismos do que na planície. Quanto às espécies exóticas, o número é impreciso porque plantas de introdução antiga ou naturalizadas
      muitas vezes são difíceis de separar das nativas... n. A sua ocorrência geralmente
      está confinada a locais perturbados não inundáveis, porém em anos secos elas tendem a se expandir,
      devendo retroceder com o retorno das cheias.

      Todo o artigo em: http://www.seb-ecologia.org.br/2009/resumos_professores/arnildo_pott.pdf

      Excluir
  17. olá pessoal ai vai mas informação sobre o pantanal:
    O Pantanal, maior planície alagável do mundo, é o elo entre as duas maiores bacias da América do Sul: a do Prata e a Amazônica, o que lhe confere a função de corredor biogeográfico, ou seja, permite a dispersão e troca de espécies de fauna e flora entre essas bacias. Está situado na parte alta da Bacia do rio Paraguai a qual possui uma superfície de aproximadamente 500.000 quilômetros quadrados. A planície cobre uma área de quase 210 mil quilômetros quadrados, dos quais 70% estão no Brasil (nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), 20% na Bolívia e 10% no Paraguai. É uma região única na qual encontram-se o Cerrado (Leste, Norte e Sul); o Chaco (Sudoeste); a Amazônia (Norte); a Mata Atlântica (Sul) e o Bosque Seco Chiquitano (Noroeste). Esta situação, somada aos pulsos de inundação, permite particular diversidade e variabilidade de espécies. A taxa de endemismo é relativamente baixa, porém, conforme exposto, as características múltiplas da região possibilitam a interação entre material genético (animais e plantas) que em outras regiões, não estariam em contato.

    Muitas vezes encontramos a denominação "pantanais", pois a planície pode ser dividida em onze sub-regiões distintas, cada qual com especificidades quanto ao regime de inundação, drenagem, vegetação e relevo.

    andreza

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  18. Carissimos,

    parece que avançamos bastante no que se refere ao nosso conhecimento sobre o PANTANAL. Ótimas contribuições.

    sugiro que a partir deste momento (pós contribuição postada por Andreza) ossos estudos sejam direcionados ao último dos biomas considerados pelo MMA - PAMPA

    que bons comentários cheguem!

    Abraços e até amanhã

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  19. Também é conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos. Ocupa uma área de 176.496 Km² correspondente cerca de 2% do território nacional e é constituído principalmente por vegetação campestre. No Brasil o Pampa só está presente do estado do Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território gaúcho e também está presente em territórios da Argentina e Uruguay.
    O Pampa é composto basicamente de gramíneas, herbáceas e algumas árvores. Serão graves os impactos da transformação no ecossistema atual em monocultura de árvores, cujo estágio de sucessão é bem diferente.
    Os Campos da região Sul do Brasil são denominados como “pampa”, termo de origem indígena para “região plana”. Esta denominação, no entanto, corresponde somente a um dos tipos de campo, mais encontrado ao sul do Estado do Rio Grande do Sul, atingindo o Uruguai e a Argentina.

    Outros tipos conhecidos como campos do alto da serra são encontrados em áreas de transição com o domínio de araucárias. Em outras áreas encontram-se, ainda, campos de fisionomia semelhantes à savana. Os campos, em geral, parecem ser formações edáficas (do próprio solo) e não climáticas. A pressão do pastoreio e a prática do fogo não permitem o estabelecimento da vegetação arbustiva, como se verifica em vários trechos da área de distribuição dos Campos do Sul.

    À primeira vista, a vegetação campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo – de 60 cm a 1 m -, ralo e pobre em espécies, que se torna mais denso e rico nas encostas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas; os gêneros mais comuns são: Stipa, Piptochaetium, Aristida, Melica, Briza. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região. A mata aluvial apresenta inúmeras espécies arbóreas de interesse comercial.

    Na Área de Proteção Ambiental do Rio Ibirapuitã, inserida neste bioma, ocorrem formações campestres e florestais de clima temperado, distintas de outras formações existentes no Brasil. Além disso, abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção, ratos d’água, cevídeos e lobos, e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp., Família Cichlidae) é endêmica da bacia do rio Ibirapuitã.

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  20. O nome pampas, de origem quechua (língua indígena da América do Sul, também falada no império Inca), significa região plana.
    Os pampas abrangem uma área de 700 mil Km2, ocupando cerca de 2,4% da vegetação brasileira, regiões pastorís de planícies entre o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entrerríos e Corrientes e a República Oriental do Uruguai. Estão localizados entre 34º e 30º latitude sul e 57° e 63° latitude oeste.
    Sendo o menos complexo dos biomas brasileiros, o Bioma Pampa compreende um conjunto ambiental de diferentes litologias e solos recobertos por fitofisionomias campestres. É caracterizado por clima chuvoso, sem período seco sistemático, mas marcado pela freqüência de frentes polares e temperaturas negativas no período de inverno, que produzem uma estacionalidade fisiológica vegetal típica de clima frio seco, evidenciando intenso processo de evapotranspiração, principalmente no Planalto da Campanha. Tem como característica marcante a tipologia vegetal herbáceo/arbustiva, composta por hemicriptófitas, geófitas e nanofanerófitas, que recobre superfícies com formas de relevo aplainadas ou suave onduladas. As formações florestais, pouco expressivas neste bioma, restringem-se à vertente leste do Planalto Sul-Rio-Grandense e às margens dos principais rios e afluentes da Depressão Central.

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  21. Para não repetir...

    A vocação da região de Campanha está na pecuária de corte. As técnicas de manejo adotadas, porém, não são adequadas para as condições desses campos, e a prática artesanal do fogo ainda não é bem conhecida em todas as suas conseqüências. As pastagens são, em sua maioria, utilizadas sem grandes preocupações com a recuperação e a manutenção da vegetação. Os campos naturais no Rio Grande do Sul são geralmente explorados sob pastoreio contínuo e extensivo.

    Outras atividades econômicas importantes, baseadas na utilização dos campos, são as culturas de arroz, milho, trigo e soja, muitas vezes praticadas em associação com a criação de gado bovino e ovino. No alto Uruguai e no planalto médio a expansão da soja e também do trigo levou ao desaparecimento dos campos e à derrubada das matas. Atualmente, essas duas culturas ocupam praticamente toda a área, provocando gradativa diminuição da fertilidade dos solos. Disso também resultam a erosão, a compactação e a perda de matéria orgânica.

    Fonte: Ibama.gov.br

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  22. O pampa teve 54% da área original suprimida ao longo de sua ocupação histórica. Entre 2002 e 2008, foram perdidos 36.400 hectares anuais, que significam 1,23%. Uma das causas levantadas são os reflorestamentos de espécies exóticas plantadas para a fabricação de papel. Os dados foram obtidos pelo MMA com base em mapas do satélite Landsat.

    O MMA propõe como soluções para o problema a criação de novas unidades de conservação no bioma, a adoção de boas práticas na agricultura e pecuária e a observação das orientações do zoneamento econômico-ecológico recentemente formulado pelo Conselho de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul.

    Fonte: http://www.jornalnh.com.br/meio-ambiente

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  23. PAMPAS
    Situado no extremo sul do Brasil e se estendendo também pelo Uruguai e Argentina é o único bioma brasileiro restrito apenas a uma unidade da federação, o estado do Rio Grande do Sul onde ocupa 63% de sua área, correspondente a aproximadamente 178.000 quilômetros quadrados. É um ecossistema campestre com vegetação predominantemente de gramíneas e alguns arbustos.
    Embora sua paisagem pareça monótona e uniforme, abriga uma grande biodiversidade. Segundo levantamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), são três mil espécies de plantas, sendo 450 espécies de gramíneas, mais de 150 de leguminosas, 70 tipos de cactos, 385 de aves e 90 de mamíferos, sendo que várias espécies são endêmicas e outras ameaçadas de extinção.


    Rejane silva

    http://siscom.ibama.gov.br/monitorabiomas/pampa/pampa.htm

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  24. No Brasil, o Bioma Pampa é restrito ao Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 176.496 km², o que corresponde à 62,64% do Estado.
    O clima é chuvoso, marcado pela freqüência de frentes polares e temperaturas negativas no período do inverno. O relevo é caracterizado como aplainado e suave ondulado, formado por um mosaico de solos basálticos e sedimentares, geralmente rasos e frágeis.
    A vegetação é predominantemente campestre. Plantas herbáceas e arbustivas são dominantes, enquanto que as formações florestais restringem-se principalmente às margens dos rios.
    Neste bioma, 41,32% da área apresenta cobertura vegetal nativa, mas apenas 0,4% do Pampa é protegido atualmente por Unidades de Conservação.
    A biodiversidade é representada por mais de 3.000 espécies de plantas vasculares, cerca de 385 espécies de aves e 90 espécies de mamíferos, entre outros grupos. Possui 26 espécies de animais ameaçados de extinção.
    A agricultura, a pecuária e o cultivo de monoculturas florestais têm exercido forte pressão sobre o local, resultando no desaparecimento de espécies nativas, no aumento do processo de arenização e na invasão de espécies indesejáveis.
    Além de ser uma fisionomia única, com biodiversidade característica, o Pampa constitui a base natural da cultura e da identidade riograndense. Se sua importância não for considerada, esse patrimônio natural e cultural tende a desaparecer...


    http://www.pampabrasil.org.br

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  25. BIOMA CAMPOS SULINOS - PAMPAS


    Pampas, palavra de origem indígena que quer dizer “região plana”.
    No Brasil, o bioma Pampas, também conhecido como Campos Sulinos abrange parte do território do Rio Grande do Sul. São cerca de 170 mil Km². Ele ainda se estende por terras do Uruguai e da Argentina.

    Nos campos do sul já foram encontradas 102 espécies de mamíferos, 476 de aves e 50 de peixes.
    No grupo dos mamíferos, o tatu, o guaxinim, o zorrilho, o graxaim (Pseudalopex gymnocercus) e outras duas espécies em risco de extinção: o gato-dos-pampas ou gato palheiro (Leopardus pajeros) e a preguiça-de-coleira. As aves mais comuns estão o cisne-de-pescoço-preto, o marreco, a perdiz, o quero-quero, o pica-pau do campo e a coruja-buraqueira ( ganhou este nome por fazer seus ninhos em buracos cavados no solo). São 50 espécies de peixes catalogadas, alguns exemplos são: o lambari-listrado, o lambari-azul, o tamboatá, o surubim e o cação-anjo. Em relação aos répteis tem a tartaruga-verde-e-amarela, a jararaca-do-banhado, a cobra-cipó e o cágado-de-barbicha. Já os insetos, podemos destacar a vespa da madeira e o conhecido bicho-da-maçã, também chamado traça-das-frutas.

    São chamados de pampas os campos mais planos que estão localizados ao sul do estado do Rio Grande do Sul. A vegetação é campestre, parecendo um imenso tapete verde. Nos Pampas as gramíneas são bem comuns e as espécies desse bioma medem até um metro de altura.
    Nos pampas a vegetação pode ser considerada rala e pobre em espécies, mas vai se tornando rica nas áreas mais altas, que possuem matas com grandes pinheiros e outras árvores, como a cabreúva, a caroba, o angico-vermelho e o cedro.

    O solo é fértil. Por isso, estes campos são normalmente procurados para desenvolvimento de atividades agrícolas.

    O relevo nos campos sulinos é suavemente ondulado. Predominam planícies, mas podem ser encontradas algumas colinas, na região conhecidas como “coxilhas”. Mas além das coxilhas apresentam planaltos, cavernas e grutas, por exemplo a pedra do Segredo, em Caçapava do Sul, tem 160 metros de altura e três cavernas em seu interior

    Os Pampas Possuem vários rios e eles se dividem em duas bacias hidrográficas: a Costeira do Sul e a do rio da Prata. Os rios apresentam boas condições para navegação, constituindo verdadeiras hidrovias na região. Ainda existem muitos lagos e lagoas na região. E por fim o clima é subtropical úmido.

    Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br

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  26. Pampa abrange a metade meridional do Estado do Rio Grande do Sul e constitui a porção brasileira dos pampas sul-americanos que se estendem pelos territórios do Uruguai e da Argentina, e são classificados como Estepe no sistema fitogeográfico internacional.Sendo o menos complexo dos biomas brasileiros, o Bioma Pampa compreende um conjunto ambiental de diferentes litologias e solos recobertos por fitofisionomias campestres. É caracterizado por clima chuvoso, sem período seco sistemático, mas marcado pela freqüência de frentes polares e temperaturas negativas no período de inverno, que produzem uma estacionalidade fisiológica vegetal típica de clima frio seco, evidenciando intenso processo de evapotranspiração, principalmente no Planalto da Campanha. Tem como característica marcante a tipologia vegetal herbáceo/arbustiva, composta por hemicriptófitas, geófitas e nanofanerófitas, que recobre superfícies com formas de relevo aplainadas ou suave onduladas. As formações florestais, pouco expressivas neste bioma, restringem-se à vertente leste do Planalto Sul-Rio-Grandense e às margens dos principais rios e afluentes da Depressão Central.

    As paisagens campestres do Bioma Pampa são naturalmente invadidas por contingentes arbóreos representantes das florestas Estacional Decidual e Ombrófila Densa, notadamente nas partes norte e leste, caracterizando um processo de substituição natural das estepes por formações florestais, em função da mudança climática de frio/seco para quente/úmido no atual período interglacial. Estas paisagens campestres, tanto da Campanha quanto do Planalto, estão em desarmonia com o clima florestal atual e representam um espaço de imigração de pontas de fluxos florísticos arbóreos (pluviais e estacionais) interiores e costeiros. Têm vínculos com troncos florísticos antigos, migrados em diferentes fases da geohistória regional; com fluxos insulares, ligados ao centro florístico austral-antártico e com fluxos andinos, através das planícies ocidentais emergidas do mar no Quaternário.O Bioma Pampa, que se delimita apenas com o Bioma Mata Atlântica, é formado por quatro conjuntos principais de fitofisionomias campestres naturais: Planalto da Campanha, Depressão Central, Planalto Sul-Rio-Grandense e Planície Costeira. No primeiro predomina o relevo suave ondulado originário do derrame basáltico com cobertura vegetal gramíneo-lenhosa estépica, podendo esta ser considerada como a área “core” do bioma no Brasil. De um modo geral o Planalto da Campanha é usado como pastagem natural e/ou manejada, mas possui, também, atividades agrícolas, principalmente o cultivo de arroz nas esparsas planícies aluviais. Apresenta disjunções de Savana Estépica típica do ambiente Chaquenho, que guarda homologia fisionômica com a Caatinga do Nordeste do Brasil (como por exemplo na foz do rio Quaraí no extremo sudoeste do Rio Grande do Sul).

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  27. Olá pessoal!

    Encontrei uma reportagem obre os biomas do Brasil (Pampa) exibido pelo "Bom dia Brail", programa exibido pela rede Globo no dia 01/12/2009. Achei bastante interessante, espero que gostem.
    http://www.youtube.com/watch?v=vedOY8sljJc

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  28. Ooii gente, neste site que eu pesquisei tem algumas informações sobre os pampas. Abraços!
    http://www.ibflorestas.org.br/pt/bioma-pampa.html

    Daniele Pires

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  29. Olá pessoal o site cita que o bioma já perdeu mais da metade da vegetação, e informa que o bioma só veio ser reconhecido oficialmente no ano de 2004 pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e, também, pelo MMA – Ministério do Meio Ambiente e lista os municípios que mais desmataram o bioma no período de 2002 a 2008.


    http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/pampa-perda-biodiversidade-desmatamento-604968.shtml

    Abraços. Eric Roberto.

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  30. http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_campos/

    http://www.dialogoflorestal.org.br/biomas/pampa/


    Achei esses sites falando sobre o Pampa e achei bem legal. Espero ter ajudado.

    :)

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  31. Boa noite, pessoas!


    Como já bastante comentado:

    O Pampa é composto basicamente de gramíneas, herbáceas e algumas árvores. Serão graves os impactos da transformação no ecossistema atual em monocultura de árvores, cujo estágio de sucessão é bem diferente.Suas monocultura provoca um desequilíbrio ambiental, que corresponde com a diminuição de algumas espécies e aumento de outras, além de alteração nas funções ecológicas básicas do ecossistema.

    Att:Geane

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  32. Boa noite galera,

    Como bastante já foi comentado, achei esse link com informações bem interessantes sobre os pampas: http://www.natbrasil.org.br/Docs/monoculturas/cartilha_pampa_sustentabilidade.pdf

    Espero q ajude!

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  33. Boa noite amigos observando o teme referido, estou enviando o link de um trabalho do Boletim gaucho de geografia, com o título :CARACTERIZAÇÃO DOS CAMPOS SUL-RIO-GRANDENSE: UMA PERSPECTIVA DA ECOLOGIA DA PAISAGEM, Onde ele aborda várias caracteristicas e interações de bioma com outros, mostra alguns gráficos referentes á diversos aspéctos...bastante interesante de ser observado.segue o link:
    http://files.agb-portoalegre.webnode.com.br/200000057-a7a38a89db/33_art_04.pdf

    Espero que possa contribuir para nossos estudos.

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  34. http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Amazonia/

    só para ajudar, é sobre a floresta Amazônica. É uma reportagem bel legal do greenpeace, e divulgação de uma campanha contra o desmatamento, fala bem do ecossistema.

    abraços para todos!

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